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Postado por: Carlos Henrique
Data: 07/08/2014A Ignorância e a burrice(Colaboração de Wedner Cavalcante sobre texto genial de Antônio Caetano)O que você, leitor, pensaria se este blogueiro definisse o Brasil como um país “abastardo”, uma síntese apocopada, como diria João Ubaldo, da nossa abastança natural com a bastardia dos governantes? Estou certo de que muitos haveriam de aplaudir. Mas um jovem grafou isso no vestibular e foi ridicularizado pelos professores via internet.Sou um leitor voraz, penalizado pelo conflito que a web estabelece, ao oferecer sempre mais informação do que o tempo me permite digerir. Daí a felicidade com que recebo a colaboração de amigos como Wedner e diversos outros, que dividem comigo a tarefa de produzir alguma coisa razoavelmente inteligente para gáudio e regozijo do meu seletíssimo e exigente grupo de leitores. Eis, portanto, um material de qualidade tal que o faz merecedor da leitura recomendada que submeto à sua consideração.Antônio Caetano pinçou algumas frases em uma das inúmeras coletâneas de “pérolas” produzidas pelos jovens vestibulandos para demonstrar que uma leitura mais acurada permite identificar não apenas acertos, mas até mesmo uma boa dose de poesia, raciocínio lógico e brilhantismo nas respostas. Seus autores, com um pouco de boa vontade e inteligência, poderiam mais ser merecedores de louvores que jiribandas ou reprimendas. Leia o texto e delicie-se, pois:"As constelações servem para esclarecer a noite". Bela frase, não? A mim, soa como Guimarães Rosa, o uso ambíguo do verbo esclarecer sugerindo algo de arcaico e místico. Um astrólogo certamente enxergaria nela vestígios simbólicos, as constelações servindo para aclarar a obscuridade de nossos destinos. Um marinheiro, por outro lado, veria na frase a expressão de uma verdade empírica: à noite, navegamos orientados pelas estrelas — conhecimento indispensável quando nos faltam instrumentos. Eu fico com a ressonância lírica — me basta.
Juro: se pudesse, roubava a frase para dizê-la como um comentário displicente depois de observar longamente o céu salpicado de estrelas numa noite de lua nova, lá no alto da serra. Sim, depois de um longo silêncio eu sussurraria ao teu ouvido num tom grave e sorrateiro: "As constelações servem para esclarecer a noite", e certamente mais duas estrelas se acenderiam no teu rosto, cheias de admiração pela sabedoria que eu teria se a frase fosse minha...E nem seria difícil me apropriar da frase, visto que ela talvez hoje envergonhe seu autor anônimo, depois de ter sido enjeitada pelos bedéis do senso comum que julgaram as redações da galera que prestou vestibular para UFRJ este ano. Eles não só não gostaram da frase como a incluíram em uma mensagem eletrônica que fizeram circular pela Internet (eu só recebi agora) reunindo o que consideraram ironicamente como "pérolas": frases que continham erros mais ou menos crassos — fosse de informação, sintaxe ou grafia.Há outras frases igualmente geniais. Por exemplo: "O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório". Engraçadíssima síntese histórica, sociológica e econômica! E se há erro no uso do "abastardo", salva-se o "promissório" — que, basta consultar o Aurélio, serve de sinônimo de "promissor", sim — além de criar uma ambigüidade semântica digna dos melhores humoristas.Outra na mesma linha: "É preciso melhorar as indiferenças sociais e promover o saneamento de muitas pessoas". Esta é irretocável! Nossa indiferença social é mais do que visível, é chocante, e certamente o saneamento de algumas pessoas poderia ser a solução — isto é, se crermos que certas pessoas são mesmo saneáveis... Um jovem sustentar essa esperança me enche de genuína alegria.Outras duas me surpreenderam positivamente por seu evidente surrealismo: "A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos". Ora, não sei se existe mesmo uma geografia humana, mas certamente não faltariam acadêmicos que defenderiam a ideia de que o homem é um produto da cultura e que, portanto, o homem antecede o homem — isto é, vivemos "em" um homem que nos é dado ou imposto sob a forma de uma língua, costumes, preconceitos e gostos que seria mesmo importante estudar, até para podermos saneá-lo.A segunda diz assim: "A História se divide em 4: Antiga, Média, Moderna e Momentânea (esta, a dos nossos dias)". O.K., era pra se dizer "contemporânea", mas na velocidade em que anda a história o rapaz ou a moça foi talvez premonitório — ou deveria eu dizer promontório?Finalmente, três frases que foram rejeitadas certamente apenas por seu tom coloquial, pois a verdade delas é tão cristalina que dispensa qualquer defesa: "Com a morte de Jesus Cristo os apóstolos continuaram a sua carreira." (E com enorme sucesso, ressalte-se). "Os pagãos não gostavam quando Deus pregava sua dotrina e tinham a ideia de eliminá-lo." (Está certo, faltou o u de doutrina, mas a ênclise chiquérrima compensa-a com sobras). "Entre os povos orientais os casamentos eram feitos "no escuro" e os noivos só se conheciam na hora h."Pois é, eis aí exposta a diferença entre a ignorância e a burrice. Ignorância é falta de conhecimento. Burrice é preconceito travestido de conhecimento. O ignorante pode ou não ter consciência do que não sabe. O burro tem certeza de que sabe o que, na verdade, não sabe. O burro, enfim, privilegia o mediano, o medíocre, o conhecido e reiterado. Está condenado a repetir, cego, para a "milionária contribuição de todos os erros" de que falava Mário de Andrade — ou seria Oswald?Bom, ficam desde já convidados os autores das frases citadas a comparecer a este jornal para receber a Comenda Mário de Andrade (ou será Oswald?) em reconhecimento a sua modesta, mas decisiva, contribuição ao nosso milionário acervo de erros. Pois, vítimas de um ensino dominado pelos burros, conseguiram dar um brilho de genialidade à própria ignorância. Parabéns e obrigado — minhas melhores esperanças repousam sobre vós.O jornalista Antônio H. Caetano é carioca, foi repórter, editor e redator de publicidade, fez sambas e cometeu poemas.
Nome: Augusto Branco07-08-2014 11:08
Comentario: Acompanho-te em silêncio a um bom tempo, mas hoje não poderia deixar de tecer a ti justos louvores - pelo artigo sublime e por tua sabedoria. Muito obrigado por esta e por todas as outras pérolas que você tem nos oferecido. Sucesso e felicidade sempre!
Nome: Leo Ladeia09-08-2014 21:08
Comentario: Caro Chá É a "tchurma da língua presa" aplicando a receita da cartilha do MEC. Tudu entranu pelo Çossiau e a çobra sainu pela porta de selvisso. É osso barão!
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Postado por: Carlos Henrique
Data: 04/08/2014Advogado ganha destaque
pelos “causos” que produzUm advogado rondoniense tem se destacado nos meios jurídicos pela frequência com que oferece material para chacota generalizada em torno de seu nome. O leitor haverá de perdoar o trocadilho, mas o causídico se notabiliza mais pelos “causos” que produz do que pelas causas que defende. Imagino que alguém já o deva ter informado sobre isso, mas não há indícios de mudança de comportamento.O sujeito definitivamente se considera credenciado a emitir opiniões estapafúrdias sobre tudo, especialmente na área política. Apesar de conhecido, ele acaba se incorporando às campanhas eleitorais da região, especialmente por apregoar virtudes que definitivamente não possui, o que também não chega a ser grande problema, pois que a ignorância dos contratantes, geralmente, não lhes permite avaliar.Como, no entanto, não interessa ao blogueiro a identificação da figura, abstenho-me de citar alguns de seus casos conhecidos que, seguramente, poderiam identifica-lo, pois são dignas de integrar o livro “Desordem no Tribunal”, frequentemente citado, mas nunca encontrado (o mais provável é que alguém tenha compilado os textos amplamente divulgados a partir das transcrições dos taquígrafos dos tribunais). É claro que as pessoas vão encontrar algumas semelhanças, mas posso afirmar que não passam de mera coincidência. De qualquer forma, merecem reprodução as verdadeiras pérolas aqui selecionadas.1- Advogado: Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de julho.
Advogado: Que ano?
Testemunha: Todo ano.
2 - Advogado: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado: E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha: Eu esqueço das coisas.
Advogado : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?
3 - Advogado: Que idade tem seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
Advogado : Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.
4 - Advogado: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha: Ele perguntou - "Onde estou, Bete?"
Advogado : E por que você se aborreceu?
Testemunha: Meu nome é Célia.
5 - Advogado: Seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: Sim.
Advogado: Que idade ele tem?
6 - Advogado: Sobre esta foto sua... O senhor estava presente quando ela foi tirada?
7 - Advogado: Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado: E o que você estava fazendo nesse dia?
8 - Advogado: Ela tinha três filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado: Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum
Advogado: E quantas eram meninas?
9 - Advogado: Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge...
Advogado: E por morte de que cônjuge ele acabou?
10 - Advogado: Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado: E era um homem ou uma mulher?
11 - Advogado: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
12 - Advogado: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você frequenta?
Testemunha: Oral.
13 - Advogado: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20h30min.
Advogado: E o Sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando por que eu estava fazendo aquela autópsia nele.
14 - Advogado: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Testemunha: Não.
Advogado: O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado: O senhor checou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: Não.
Advogado: Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!Nome: Lucia Helena Barros06-08-2014 23:08
Comentario: HAHAHAHAHAHAHAHAHA Muito Bom, Angelo, você é o máximo....
Nome: Valdecy12-08-2014 12:08
Comentario: Isso não pode ser verdade. Eu me recuso a acreditar.
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Postado por: Carlos Henrique
Data: 22/07/2014Portaria escancara
Brasil no Mercosul
Martin Neimoller deixou em 1933 uma contundente advertência contra o nazismo, que até hoje pode ser aplicada na resistência ao totalitarismo em todas as suas formas mais abjetas. Ela infelizmente não foi, por ignorância, desconhecimento ou descaso, aplicada pelos sindicatos e lideranças dos diversos setores da saúde, quando os médicos se insurgiram contra a importação dos escravos ou militantes cubanos. Não se viu qualquer manifestação de solidariedade dos enfermeiros, fisioterapeutas, odontólogos, nutricionistas, psicólogos ou fonoaudiólogos. “Um dia levaram meu vizinho que era judeu” – advertia Neimoller.Pois bem. Uma portaria publicada durante a copa do mundo, enquanto o Brasil inteiro ainda depositava suas fichas na seleção, acaba com a reserva de mercado no Brasil para todas essas profissões, que poderão ser exercidas em todo o território nacional a partir de agora por profissionais formados no Uruguai, Paraguai, Argentina e até Venezuela, que não produz nem papel higiênico, mas poderá inundar o mercado brasileiro com profissionais bolivarianos.Você duvida? Então leia noDiário Oficial da União - DOU - Nº 83, segunda-feira, 5 de maio de 2014, página 36. A presidAnta Dilma aprovou uma portaria que autoriza o exercício de profissionais formados no Mercosul sem revalidação do diploma, basta que sejam reconhecidos pelos governos de origem, segundo seus próprios critérios Agora, além do "Mais Médicos", teremos "Mais Enfermeiros", "Mais Fisioterapeutas", "Mais Odontólogos", "Mais Farmacêuticos" e por aí vai. Todos formados no exterior sem revalidar o diploma no Brasil. E tudo indica que é apenas o começo, já que em cada integrante do bloco outros setores, como veterinários, engenheiros e advogados começarão a reivindicar tratamento isonômico no Mercosul.Clique aqui e comente -
Postado por: Carlos Henrique
Data: 21/07/2014Licença para matarReproduzi dia desses um artigo do desembargador Pedro Valls Feu Rosa - autoria oportunamente lembrada pelo leitor Cleomar Eustáquio - que chamava a atenção para a banalização da criminalidade no País, classificando-a de uma anormalidade equivalente à do rabo abanar o cachorro. Vejo agora uma publicação do portal G-1, que confirma a ocorrência de mais de 50 linchamentos no país apenas no primeiro semestre deste ano. É a reação da população à incorporação da violência pela anormalidade brasileira, que obriga a vítima a assumir naturalmente a culpa pelo crime sofrido. Chega ao ponto absurdo das vítimas assumirem até com naturalidade a culpa pelos crimes sofridos. Algo tão “natural” quanto o rabo abanar o cachorroO Jurista e professor Luiz Flávio Gomes, em seu artigo “Licença para matar” adverte que “No estágio de barbárie que ainda nos encontramos, alguns humanos concedem a si mesmos licença para matar pessoas (quase sempre impunemente, porque a polícia brasileira somente apura 8% dos homicídios no Brasil). Ainda assassinamos pessoas como se matam baratas. Isso ocorre de diversas maneiras: execuções sumárias (normalmente praticadas por agentes do Estado ou contra eles), grupos de extermínio, linchamentos, esquadrões da morte, justiceiros, jagunços, milícias, falsos super-heróis, limpeza social, tribunais do crime organizado, etc”.Reflexo do esgarçamento imposto pela dramaticidade de nosso cotidiano à tênue linha que separa a civilização da barbárie, o linchamento constitui uma nefasta licença para matar. É, segundo o jurista, manifestação típica das massas (composta de todas as classes sociais, todas elas surfando na moda dos justiçamentos com as próprias mãos). Flávio Gomes vai além ao citar Ortega Y Gasset para lembrar que “a vida, individual ou coletiva, pessoal ou histórica, é a única entidade do universo cuja substância é o perigo. É, rigorosamente falando, um drama". E, no Brasil, esse drama tem coloridos distintos porque aqui a vida vale muito pouco.A leitora Andrea Meira, depois de afirmar que nada justifica a barbárie, observa que é notório o escárnio dos criminosos em relação às vítimas. Exemplos disso são as muitas declarações de bandidos aos programas policiais, transferindo a culpa pelo homicídio para a vítima que reagiu ao assalto. Andrea lembra, contudo, que mesmo o cão mais dócil investe contra o próprio dono ao ser violentamente espancado. “Chega o momento em que o cidadão de bem, cuja vida vale nada nas mãos dessas pessoas; o cidadão que assiste a tudo isso calado, indefeso e acanhado, resolve reagir”. O problema é que nem sempre o alvo da barbárie é o verdadeiro culpado.O caso do professor de História, André Luiz Ribeiro, citado na excelente reportagem de Rosanne D’Agostino no portal G-1, é emblemático. Apontado como ladrão, acorrentado e brutalmente espancado por dezenas de pessoas, André contou que o dono do bar assaltado já tinha mandado o filho buscar um facão quando os bombeiros chegaram. “Eu disse que era professor, que estava ali por acaso. Aí um dos bombeiros falou para dar uma aula sobre Revolução Francesa. Foi o que me salvou.”Clique aqui e comente -
Postado por: Carlos Henrique
Data: 18/07/2014Ficha limpaTRE APERTA O CERCOTudo parece indicar que a mensagem premonitória enviada pelo lateral brasileiro Daniel Alves ao craque argentino Leonel Messi, advertindo-o de que “o bicho vai pegar” continua valendo, agora para a seleção dos candidatos às eleições deste ano. Fonte de elevado coturno do Tribunal Regional Eleitoral informou ontem que a lei da ficha limpa será aplicada com extremo rigor em Rondônia. Ou seja: não passa ninguém. E aqui não vai qualquer referência à vulnerabilidade brasileira na semifinal da copa. Consta inclusive que a orientação do TSE para que os tribunais regionais atuassem com certo abrandamento dos rigores da lei não foi aceita. Os presidentes dos TREs decidiram, em conjunto, aplicá-la sem qualquer retoque ou maquiagem.A informação foi passada ontem pelo figurão em questão, leitor do Blog do CHA, como uma advertência aos partidos políticos no sentido de que apliquem eles próprios uma peneirada em sua nominata de candidatos para evitar a correria em busca de liminares em Brasília. A fonte advertiu ser possível a ocorrência de uma enxurrada de liminares, já que a composição do TSE envolve forte componente político-partidário. Mas esclareceu que, em função do volume de trabalho e da exiguidade dos prazos para as decisões de mérito, serão praticamente nulas as possibilidades de reforma das decisões regionais.A atuação da Procuradoria Regional Eleitoral de Rondônia, que já apresentou 22 pedidos de impugnação das candidaturas, 13 dos quais com base na lei da ficha limpa, teve sua importância inclusive enfatizada pelo leitor do Blog, como a sinalizar na direção do acatamento dos pedidos. Entre os casos, o mais notório é o do senador Expedito Júnior, candidato ao governo pelo PSDB, cuja inelegibilidade expira dois dias antes da eleição. Há algum tempo o candidato vem tentando moldar a lei ao sabor de seus interesses. O raciocínio é bastante simples: se no dia da eleição ele estará em pleno gozo de seus direitos políticos, porque não lhe conceder uma pequena redução da pena para possibilitar o registro da candidatura?A tese faz sentido, pelo menos para Expedito, amigos, familiares, agregados e simpatizantes. Ele insiste em argumentar com situações assemelhadas ocorridas em outros estados, mas não convenceu a procuradora eleitoral Gisele Bleggi, que tascou o pedido de impugnação, encabeçando a lista. É claro que o candidato já previa isso. Tanto que ao mesmo tempo em que se prepara para recorrer ao TSE, já anuncia seu vice, o deputado Neodi Oliveira como “plano b”, para o caso de não obter sucesso. Isso, longe de ser solução, ainda empresta contornos de dramaticidade à sua campanha. Ele sabe exatamente como é uma campanha amparada por liminar. E, para recorrer à alternativa Neodi, o tempo é fundamental, pois suas chances se reduzem na exata medida da aproximação do pleito.Uma coisa é certa: a cada novo revés em uma postulação razoavelmente promissora, Expedito Júnior tem a chance de se arrepender ainda mais amargamente pela burrice cometida na compra de votos via crédito em conta corrente. Aposto que, à época, algum gênio deva ter imaginado estar colocando um ovo em pé e se perguntando por que ninguém havia pensado nisso antes. O tempo demonstrou que, ao invés de botar um ovo em pé, Expedito sentou em cima dos próprios.Clique aqui e comente
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