Hoje : Sabado 10 de Maio de 2025
Blogdocha
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 22/05/2014

    TRANSPOSIÇÃO

    Dilma até pode querer aparentar o contrário, mas não é absolutamente resiliente a trancos, especialmente no momento de “fazer o diabo” para ganhar a eleição. É nessa levada que a cantoria da transposição pode mudar de valsa para frevo. Ou seja: é hora de chutar o balde. 

     

    Lá vou eu cutucar, de novo, a onça. Mas preciso fazê-lo, sob pena de continuar engasgado com a palhaçada da transposição. Esperei que algum de nossos representantes se manifestasse, mas nada. Todo o mundo parece mais preocupado com a copa do mundo do que com a opinião dos servidores. Lá na frente não vai adiantar a choradeira. Entendo perfeitamente a saia justa que foi aplicada à nossa representação em Brasília. Afinal, absolutamente todos os deputados e senadores rondonienses integram a base aliada do desgoverno Dilma e definitivamente não é lá um bom negócio partir para o confronto. Os compromissos partidários não o recomendam.
     
    Agora, porém, com a aprovação da PEC 111 pelo Senado, mais dois estados - Roraima e Amapá -  poderão entrar na briga. Agora são três estados, nove senadores e 24 deputados, uma bancada considerável – se fosse partido certamente poderia negociar Ministério. Mas, convenhamos, não é preciso afrontar a presidAnta.  Basta atacar seus ministros e dizer que ela, em plena campanha eleitoral, está sendo levada por eles a faltar com a palavra empenhada junto aos servidores. A estratégia atinge de uma só vez dois pontos fracos do relacionamento da presidAnta com o primeiro escalão. Os ministros têm verdadeiro pavor das espinafradas presidenciais. E ela aceita como verdadeira qualquer denúncia que ligue o acusado com o time do “volta Lula”.
     
    Ou seja: basta denunciar o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo,  acusando-o de conspiração. Talvez não seja o nome mais adequado, já que é considerado “homem de confiança” da chefA. Nossa bancada deve saber com detalhes a situação de cada um. Jorge Hage, da controladoria geral, por exemplo, é um bom nome. Foi nomeado por Lula em 2006 e mantido por Dilma. Luiz Inácio Adams, da Advocacia Geral da União é outro alvo potencial.
     
    Luiz Adams insistiu em ter como adjunto, verdadeiro braço direito, o amigo José Weber Holanda, que foi pego pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro. Adams era candidato a uma vaga no Supremo Tribunal Federal, mas depois dessa deu adeus ao sonho. Ou seja: o homem está fragilizado e são justamente os técnicos da AGU que mais atrapalham a transposição. A considerar as denúncias, surgidas com a Operação Porto Seguro, estão criando dificuldades para negociar facilidades.
     
    O que nossos parlamentares não podem é deixar por isso mesmo. Não agora, que avançaram tanto. É preciso partir para o ataque, criar problemas, ameaçar com votação em bloco contra os interesses do Planalto, assinar CPIs e convocação de ministros. É preciso, afinal, mostrar que o povo de Rondônia, insatisfeito, está sendo verdadeiramente representado. A transposição, afinal, interessa não apenas aos servidores, mas a todos. A economia que o estado poderá fazer com a folha de pagamentos, ainda que revertida em benefício para os demais, será de extrema importância para nossa economia.
     
    Moreira Mendes chutou o balde
     
    Lembro que o então senador Moreira Mendes comprou sozinho uma briga monumental contra o governo Fernando Henrique Cardoso por conta da Medida Provisória 2166, que estabelecia a absurda limitação linear do desmatamento a 20% do território e obrigava os proprietários de terras a recompor a cobertura florestal mesmo em áreas que jamais haviam sido ocupadas pela mata.
     
    O então senador renunciou ao cargo de vice-líder do governo que até então ocupava, para declarar-se em obstrução permanente, embora solitária, das matérias de interesse do governo no Senado, aí incluída a tal CPMF. “ Voltei à tribuna esta semana, para, mais uma vez, falar sobre a Medida Provisória nº 2.166. Penso que esta deve ser a 13ª ou a 14ª vez que a ocupei para falar do mesmo assunto, um verdadeiro estelionato oficial praticado contra os colonizadores daquela região e seus descendentes” – disse ele à época, para acrescentar que “A responsabilidade a mim conferida pelo povo me vincula a um duplo contrato: de um lado, o mandato para agirmos em seu nome e, de outro, o dever de servir-lhes em suas demandas mais prementes".
     
    - Por essas razões – disse - para além do Partido a que estou filiado, para além do programa de Governo que eventualmente apoio nesta Casa é que tenho este dever, o de servir ao meu Estado e ao meu povo, que me conferiu o mandato. Eis porque informei que a partir daquele momento, em solidariedade ao povo do meu Estado, declarei-me em obstrução pessoal.  Disposto a esgotar todos os recursos que o Regimento Interno me permitisse  para impedir a aprovação de qualquer matéria que seja do interesse do Governo, com o meu voto.  Até que o Governo, verdadeiramente, demonstre vontade política para discutir essa questão.
     
    FHC não topou o confronto e a União acabou acatando o Planafloro, o que beneficiou igualmente os demais estados da região. Esta foi uma das razões que levarem o então suplente de Bianco no Senado a obter mais de 175 mil votos como candidato à na primeira eleição que disputou.
     
     

     

     
    Nome: elisa cristina de carvalho
    23-05-2014 16:05

    Comentario: Parabéns pela matéria. Sensata e oportuna. Retorne a ela sempre que puder.


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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 21/05/2014

    A morte do capitão PM
    No momento em que a Sesdec registra o crescimento de 50,5% do número de homicídios registrados em Rondônia no primeiro trimestre de 2014, merece leitura e reflexão o texto do delegado Fernando Santiago, de Guarulhos/SP sobre a morte do capitão PM Marcos Ferreira Mata, 45 anos, assassinado a tiros em um bar daquele município no último dia 10. Merece igualmente toda atenção e cuidadosa leitura o texto do coronel de Infantaria Sérgio Augusto Pinto de Carvalho, para quem viver na Amazônia é maravilhoso, mas é só para os fortes. Ele diz que aos Civis, que colocaram o PT no poder, cabe a responsabilidade de tirar. “Não contem com as Forças Armadas” – adverte. Veja os artigos.
    "Na noite de ontem (10/05), foi assassinado o Capitão Mata, que por muito tempo comandou a PM na região em que eu exerço minha função de Delegado de Polícia, o Bairro dos Pimentas em Guarulhos. Eu conhecia o cara, apesar de não sermos grandes amigos, nos encontramos algumas vezes, oportunidades em que ele era sempre polido, aprazível e respeitador. Era o típico "gente boa". As vezes, estrelas (Oficiais) e majuras (Delegados) não se dão tão bem, afinal, existem algumas divergências entre as Polícias estaduais, mas não era nosso caso. Capitão Mata era policial como eu, era natural do RJ como eu e se mudou para outro Estado como eu.
    Capitão Mata não tinha algumas características que fizessem sua morte merecer a devida atenção. Mata era branco e sua morte não interessou a movimentos que lutam por igualdade racial. Mata era heterossexual e sua morte não interessou a movimentos que lutam por direitos de homossexuais. Mata não era bandido e sua morte não recebeu interesse algum de qualquer representante de grupos que lutam por direitos humanos. Mata não morava em favela ou periferia e sua morte não recebeu interesse de qualquer sociólogo, artistas oportunistas ou Reginas Cazés da vida. Mata não pertencia a qualquer minoria, portanto, não mereceu interesse de ninguém que não fossem seus próximos.
    Como se isso não se bastasse, ainda era policial (e seus colegas de caserna não atearam fogo em ônibus). Era apenas um policial, mais um motivo para ninguém lamentar sua morte, afinal de contas. A policial militar Fabiana Aparecida, morta covardemente em uma UPP no RJ, era mulher e sua morte não interessou a grupos feministas, era negra e sua morte não interessou a grupos de defesa da igualdade racial, e tinha vida humilde, mas não mereceu atenção de qualquer sociólogo que luta pelo fim de classes sociais. Fabiana, assim como Mata, também era humana, e assim como no caso de Mata, sua morte não mereceu, novamente, qualquer interesse de grupos de defesa de direitos humanos. O mesmo aconteceu com o perito de Osasco, Nicolau Constantini, e meus queridos amigos e colegas de Academia de Policia, Dr. Leonardo Mendonça e Dra. Denise Quiroga, ambos mortos em serviço.
    O que se vê é que mesmo para grupos que militam em defesa dos direitos humanos, uns humanos valem mais que outros. E o pior é a escolha dos critérios que determinam o valor de cada um. No caso de policiais, percebe-se claramente que, muitas vezes, sua morte merece valor menor que a morte de um integrante de minorias, ou até mesmo de um criminoso e, outras vezes, não merece valor algum. Ninguém merece ser assassinado, nem negros nem brancos; nem ricos, nem pobres; nem homossexuais, nem heterossexuais; e, finalmente, nem bandidos nem policiais. Mas por que a morte de DGs e Amarildos merecem mais atenção que a morte de um policial?
    Fala-se pouco que as chances de um policial ser morto, segundo estatísticas, é três vezes maior que a de outras pessoas, mas fala-se muito que as chances de um jovem de periferia ser morto é maior que a de outros jovens. Capitão Mata é mais um nome em lápide esquecido. É mais uma pessoa que escolhe o duro ofício de proteger a sociedade de criminosos e paga com a vida o preço dessa escolha, sem merecer atenção à altura da morte daqueles que ele combateu. Capitão Mata deixa mulher, três filhos e um enteado. Todos igualmente esquecidos por aqueles que estão fora do meio do Capitão."
    Pois é. Neste Brasil que inverteu as coisas, ser ou não ser "polícia" determina quanto vale a morte do indivíduo. E isso é uma vergonha! 
    Quem pariu Mateus que o embale
     
    Sou coronel da reserva do Exército Brasileiro. No dia 18 DEZ 1965, às 10 h, em solenidade pública e aberta, com a presença obrigatória do Presidente da República, diante do Pavilhão Nacional desfraldado, fiz um Juramento de defender a Pátria com a própria vida se preciso fosse. Ano passado e este ano a Presidente descumpriu a tradição e não foi às solenidades militares. Após 31 mar 1964, até disfarçado tive que sair à rua. Os CIVIS nos agrediam de todas as formas e usando todos os meios. Os Civis elegeram Lula e o reelegeram. Não satisfeitos, elegeram a Dilma. Tenho absoluta certeza que irão eleger um ou outro em breve.
     
    Portanto, venho pedir ao brilhante amigo virtual, que não coloque o pedido para que as Forças Armadas resolvam o que os civis é que fizeram e irão ter que resolver!!! Nós existimos para defender a pátria e não para resolver as besteiras que os civis fazem e ainda se dão ao desplante de querer que nós façamos algo. O Brasil está tendo o que pediu e votou livremente para ter. Queriam diretas, achincalharam o atentado do Rio Centro e nada fizeram com relação ao atentado estúpido do Recife. Lamarca nos traiu e o fuzilamos.
     
    Cortamos nossos males na carne! Mas os civis ficam em barezinhos da vida tomando cerveja de forma livre e cômoda, defendendo um pústula do Che Guevara, um frustrado frouxo e assassino, ou Fidel, comprando no Paraguai, apoiando o comunismo que faliu e deixou a Rússia e seu povo na maior baderna mundial e com um estado mafioso impressionante. Os civis, foram fundo na infeliz propaganda do Gerson, um jogador ímpar, "levando vantagem em tudo". Beleza!!!!
                   
    O que é feito de Tiradentes, Rui Barbosa, Barão do Rio Branco e tantos outros do passado? Ah! agora é o copista Paulo Coelho, o pústula do Jorge Amado! Os civis deveriam se olhar no espelho e, se não o tem, peçam emprestado, e tomar vergonha na cara!!! Se fizeram besteira, vão lá e consertem!!! Por que tem que ser as Forças Armadas? Para começar, vão estudar e ver que não existimos para isto. E mais: cometemos um grande erro em 1964, mais pelo motivo de nossos generais à época terem ido à II Grande Guerra e terem no sangue a execração pelo que viria.
                    
    Mas os tempos mudaram! Acordem! Agora nossos generais se aprontam para defender a Pátria de um ataque de um poder externo. Não de um câncer pútrido, cachaceiro, vagabundo, safado, aliado a ladrões, incompetentes e prostitutas ladras de banco. Isto é responsabilidade do povo (dos civis!) que devem ser tão ou mais valentes que nós. Nós damos, por opção, nossa vida à Pátria, em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer forma. Os civis exigiram que a Academia Militar passasse a 4 ou até 5 anos, por causa das universidades. Mas na AMAN, nosso regime é integral! 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias por mês! E no curso de nossa vida, temos que pagar nossos uniformes.
     
    Eu tenho 71 anos e meio de idade. Fiz 19 mudanças na vida militar, sendo 4 em 1 ano! Descontam, na fonte, 27% de Imposto de Renda, para pagar certos cartões corporativos que aí existem, verdadeira pornografia! Agora, como se não bastasse o Legislativo e Executivo em disparada roubalheira e insanidade, o Judiciário entrou no esquema. E onde estão os civis? Tomando chopp, água de coco, na praia ou nos estádios vendo futebol e à noite novelas! Ohhhh, meu! Nós temos hombridade, dignidade, abnegação. Todos os anos, recebíamos mais de 3 milhões de jovens "mocorongos" e, a ferro e fogo, como se nossos filhos fossem, os transformávamos em homens, com todos os documentos. Cansei de chorar aos prantos com eles e os familiares, ao fim do ano, quando davam "baixa".
                  
    Estou cansado de ouvir as maiores asneiras sobre fronteiras, Amazônia e falta de água e oxigênio. Em minha vida, o que mais odiei, foram os burros, que são impossíveis de endireitar. Eu era Ajudante de Ordens de um General de Exército e, quando findou meu tempo na função, poderia escolher o melhor lugar para servir. Pedi (e quase fui preso) para ir comandar o 4º Pelotão de Fronteira, à margem esquerda do Rio Negro, que divide a Colômbia da Venezuela e entra no Brasil. Era Deus no Céu e Eu na Terra! Era uma área militar, com 850 habitantes (...)
                    
    E a Amazônia tem floresta, água e oxigênio a dar com pau. Nunca acabará! Se for num jato 747 de Brasília a Manaus, passará 4 horas vendo selva e rio, a 900 Km/h!  Tem muito civil tomando cerveja em vez de estudar e procurar amar e conhecer nossa pátria. é nossa! Não é quintal para as Forças Armadas. Cada macaco no seu galho! A Pátria somos todos nós. E quem fez a besteira, agora, vá consertar. Nós, não! Quiseram até pederasta em quartel! Que que é isto? Pederastia é crime!  E se fosse acatável, Deus teria criado Adão e Ivo... E viver na Amazônia só para os fortes. É maravilhoso, mas não é fácil. E a riqueza de lá é inimaginável e nossa! As Forças Aarmadas  garantem-lhes isto! Nunca se preocupem. Mas, agora, vocês que são Civis (pois esta separação vocês a querem...) providenciem dar fim ao que fizeram.

      

    Nome: Andre
    21-05-2014 20:05

    Comentario: E no embalo das minorias, mais uma dos nossos nobres congressistas: "Cota para negros em Concursos Públicos". Isso sim é digno de atenção do poder público, votar as reformas tributária e política podemos deixar pra depois... resolver os problemas de saneamento básico e falta de energia elétrica também. O que fazer? Alguém tem alguma sugestão?


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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 19/05/2014

     Propaganda enganosa

     
    A publicidade petista que chama a atenção da população para um eventual risco de volta a tudo o que de ruim aconteceu no passado sugere que, com a reeleição de dona Dilma o país vai voar em céu de brigadeiro. É, no mínimo, enganosa a propaganda. O céu que nos aguarda a todos é sombrio, carregado de cumulonimbus e tempestades, raios e granizo. Alguém duvida? Sugiro a leitura do artigo de Clovis Rossi, publicado ontem na Folha/SP, que reproduzo com as devidas desculpas ao autor. Veja o que diz o artigo:
     
    A FGV (Fundação Getúlio Vargas) acaba de informar que a percepção sobre o clima econômico no Brasil mereceu a nota mais baixa desde 1999. "O que mudou no Brasil é a deterioração muito grande dos aspectos macroeconômicos, de inflação e da confiança no governo. Eram problemas que não apareciam antes", afirmou Lia Valls, responsável pela pesquisa da FGV.
     
    No "Financial Times", seu correspondente no Brasil, Joe Leahy, tem percepção parecida, mas com um olhar mais abrangente: "Crescente dívida das famílias, a necessidade de investimentos em infraestrutura e mudança no ambiente global exauriram o modelo baseado no consumo da era Lula".
     
    Essa desconfiança, que já vinha se insinuando desde o ano passado, parece estar se consolidando à medida que a Copa se aproxima e a mídia internacional olha mais de perto para o Brasil. Exemplo: a revista alemã "Der Spiegel" deu capa na edição do dia 11 para a Copa no Brasil, com um artigo devastador, falando muito de corrupção.
     
    A agência Associated Press também seguiu por aí ao informar que o Estádio Mané Garrincha, de Brasília, tornou-se o segundo mais caro do mundo, depois do de Wembley, ao custar US$ 900 milhões contra um orçamento inicial de US$ 300 milhões. Suspeitas de fraude triplicaram o preço, diz a AP.
     
    Os protestos da quinta-feira (15) tiveram, na mídia latino-americana principalmente, destaque maior do que o número de participantes autorizava. O diabo é que os protestos não são ranzinzice. O Índice de Progresso Social, elaborado por peritos de grifes como Harvard e Oxford, mostra que o Brasil não é padrão Fifa. Ficou em oitavo lugar na América Latina, atrás de países infinitamente mais pobres como Costa Rica, Uruguai e Chile, os três primeiros.
     
    Ou seja, o país é incapaz de "satisfazer as necessidades humanas básicas de seus cidadãos, de estabelecer os elementos básicos que permitam melhorar e manter a qualidade de vida e de criar as condições para que todas as pessoas possam alcançar seu potencial máximo", que é o que define o progresso social. Tudo somado, vê-se que a desconfiança é tudo, menos surpreendente. 

     

     
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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 16/05/2014

    Você conhece Cuba?
    Juremir Machado Silva.
     

    O jornalista Juremir Machado Silva integrou a comitiva do governador Tarso Genro a cuba, em outubro 2013, para oferecer máquinas agrícolas fabricadas no rio grande do sul, financiadas pelo BNDES. Juremir é colunista do jornal correio do povo, de porto alegre, e escritor. Vejam o que ele diz:

    Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao Comunismo. Usei todos os chavões que conhecia, para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei, de novo, os pontos. O problema do socialismo é, sempre, o real.  Está certo que as utopias são virtuais; o lugar, não. Mas, tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.
     
    Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre.  Fui para a rua.  Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até, os médicos são miseráveis.  Ninguém pode queixar-se de discriminação.  É, ainda, pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais.

    Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares, mensais. José, professor de História e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros, chega a trinta). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. José tem o dom da síntese: Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui, já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados, em permanência. 

    Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas. José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos, pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar, sozinhos, nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. 

    O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida, para uma semana.  Depois, cada um que se vire.  Carne é um produto impensável. José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi.  Uma festa. Culpa do embargo norte-americano?  Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: Para quem tem dólares, não há embargo.  A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica.  Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio.

    Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. Para ter um emprego num hotel, é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.

    Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que quando visito um país problemático, o regime cai, logo depois da minha saída.  Respondem em uníssono: Vamos te expulsar daqui agora mesmo. Pergunto: por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha, por uma minha, se eu assassinar Fidel para eles.

    Quero explicações, definições, mais luz.  Resumem: Cuba é uma ditadura.  Peço demonstrações. Aqui, não existem eleições.  A democracia participativa, direta, popular, é um fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso, em praça pública para criticar o governo, seríamos presos, na hora. Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. 
     
    Os telespectadores riem: É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel. Mas, e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: Temos alfabetização e profissionalização, para todos; não, educação. Somos formados, para ler a versão oficial; não, para a liberdade. A educação só existe, para a consciência crítica, à qual não temos direito. 

    O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão. José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena: Estão ajudando as famílias a sobreviver. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver “Força de um Desejo”. Uma delas justifica: Só temos a macumba (santería) e as novelas, como alento.  Fidel já nos tirou tudo.  Tomara que nos deixe as novelas brasileiras. Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há revoltados. E, ainda, existem brasileiros que defendem isso e querem e desejam isso, para o Brasil!

    E MAIS:  

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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 14/05/2014

    Tansposição
    Servidores civis choram. Policiais Militares comemoram
     
     
    Enquanto o governo federal continua a empurrar com a barriga o processo de transposição dos servidores rondonienses para os quadros da União, aplicado em doses homeopáticas pelo governo da presidAnta Dilma, os policiais militares comemoram mais uma vitória – definitiva – no STF.  Com a decisão de ontem, não há mais como procrastinar a incorporação de aproximadamente 740 PMs, contratados até 1987, à folha da União, o que poderá acontecer já no mês de julho. E sem essa conversa fiada de aposentadoria limitada ao teto da Previdência. A decisão beneficia ativos, inativos e pensionistas, com pagamento integral de todos os direitos e vantagens.
     
    A informação é do advogado José Cleber Martins Viana, que falou com o blogueiro hoje pela manhã, do aeroporto de Brasília, antes de embarcar para Boa Vista para uma palestra com os policiais militares daquele estado. Cleber Viana, que integra o escritório patrono da causa com os colegas advogados Abimael Araújo dos Santos, Raimundo Reis de Azevedo, Acelino Leon e José do Espírito Santo, disse que os advogados da União podem até entrar com novos recursos, mas não há mais chance deles conseguirem efeito suspensivo no STF. O caso a partir de agora é meramente administrativo e a União tem a chamada “obrigação de fazer”, ou seja, cumprir de imediato a decisão judicial.
     
    A notícia não deixa de representar um alento para o estado de Rondônia, permanentemente vilipendiado pelo governo Dilma na condução político-administrativa do processo dos demais servidores. E complica a situação de nossa bancada federal, obrigada a explicar o evidente fracasso de sua atuação nas eleições deste ano. Resta saber se Dilma Roussef terá a cara-de-pau de voltar a Rondônia para pedir votos com a mesma promessa, feita na campanha anterior, de assinar aqui a transposição. Considerado, contudo, o que ela anda fazendo e falando por aí (tentando falar, já que não há cristão capaz de entender o que ela diz) é até provável que ela diga: “assinar eu assinei”. 
     
    Você tem candidato?
    56% dizem que não
    Pesquisa para consumo interno realizada no estado por conceituado instituto paulista demonstrou que 56% da população rondoniense não está nem aí para as eleições deste ano. Deve ser o espírito prático que orienta o brasileiro a preocupar-se com uma coisa de cada vez. Antes, por aqui, era o momento das enchentes, que comprometeram inclusive o carnaval. Agora a pauta recomenda atenção à copa do mundo. Só depois é que chega a vez da disputa eleitoral.  A informação é de um dos coordenadores do trabalho, que está sendo desenvolvido nacionalmente, com resultados assemelhados, segundo ele, que acrescentou um dado interessante: 30% da população se recusa inclusive a responder sobre o assunto.
     
    É nessa situação adversa que os pretensos candidatos lutam por um lugar entre os escolhidos, rodeados por lideranças, cabos eleitorais, puxa-sacos e outros desocupados, que se valem até do sofrimento dos desabrigados para cabalar alguns votos. Até o prefeito Mauro Nazif embarcou nessa, ao discursar na abertura do seminário promovido pelo Governo do Estado para discutir a reconstrução de Rondônia. Mauro Nazif não deixou por menos: sentiu-se em um palanque e desandou a enaltecer o trabalho que sua administração imagina realizar, desenvolvido justamente na contramão da proposta de unificação das ações, objeto daquele encontro.
     
    Foi preciso que o governador Confúcio Moura, que falou em seguida, deixasse de lado a paciência diplomática que o caracteriza para reconduzir o assunto ao eixo original. Ele esclareceu que aquele momento não poderia ser maculado por interesses eleitoreiros, posto que a proposta seria a união de todos em torno da necessidade de se estabelecer a unicidade dos discurso e a equidade na distribuição de tarefas e benefícios, com projetos consistentes e tecnicamente exequíveis.
     
    O governador acrescentou não ser aquele o público, hora ou local para pedir votos. Lembrou que as autoridades ali reunidas representavam toda a população rondoniense, que lhes concedia a honra de representa-la na liderança e orientação do esforço em busca de soluções. E concluiu ensinando que o ambiente eleitoral, dos palanques, é outro e a população espera que, no mínimo, todos saibam pelo menos discernir. Curto e grosso.
     
    Parábola do  Rato. 

    A piada circula em Brasília e me foi enviada por uma sobrinha muito querida. Um  homem entrou numa loja de antiguidades e se deparou com uma belíssima estátua  de um rato. Bestificado com a beleza da obra de arte, ele correu ao balcão  e perguntou ao vendedor:

    - Quanto custa?

    - A peça custa R$ 50 e  a história do rato custa R$ 1.000.

    - O quê? Você ficou maluco? Vou levar só a  obra de arte. Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo  do braço. À medida que ia andando, percebeu mortificado que inúmeros ratos  saíam das lixeiras e bocas de lobo na rua e passaram a segui-lo.

    Correndo,  desesperado, o homem foi até o cais do porto e atirou a peça com toda a sua  força para o meio do oceano. Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas se  jogarem atrás e morrerem afogadas.
    Ainda sem forças, o homem voltou para o  antiquário e o vendedor disse:
     
    - Veio comprar a história, não é?

    - Não! Eu quero saber se você tem uma estátua da Dilma.
     
      
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