Hoje : Sabado 10 de Maio de 2025
Blogdocha
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 26/08/2013

     LEITORA COBRA

    IMPARCIALIDADE
     
    Recebi uma contundente cobrança da leitora Ana Carolina Marinho, que diz estar perdendo o interesse na leitura do blog e observa que isso talvez possa não fazer diferença para este blogueiro. Está equivocada Ana. Tenho absoluto respeito pela opinião do leitor, qualquer que seja ela. Publicaria inclusive as razões de Hermínio Coelho, caso ncontrasse alguma. E dentro dos limites estabelecidos pelo bom senso, procuro reproduzir a todas, como faço agora com a sua. Até porque jamais tive a pretensão de ser o único portador da verdade. Apenas formulo considerações sobre os fatos que me são apresentados. Em resumo: vou deixar de contestar o deputado quando ele deixar de tentar enganar o público com o falso noticiário que patrocina. Ele sabe que não vai conseguir convencer o Judiciário com sua conversa fiada. Mas isso não importa. O que pretende mesmo é se reeleger para continuar acobertado pela impunidade com o compadrio de seus pares.
     
    Posso até mesmo me retratar caso comprovadamente tenha me equivocado. O que nunca haverei de fazer será desconsiderar a opinião do leitor, permitindo-me apenas expor meus pontos de vista, caso julgue oportuno. Tenho, por exemplo, que me redimir de público – já o fiz em particular – com a amiga jornalista Mara Paraguassu, a quem classifiquei erradamente de “petista de carteirinha”. Foi uma brincadeira de péssimo gosto que a deixou incomodada, pelo que apresento minhas sinceras desculpas e esclareço que ela jamais foi filiada ao PT, da mesma forma que não é filiada a qualquer partido político. Vamos então, Ana Carolina, a seus comentários:
     
    “Carlos Henrique, como sua leitora, me sinto no direito de lhe perguntar: você teve acesso ao processo da operação apocalipse? Se teve acesso, por que você nunca cita os outros envolvidos: além de Hermínio, mais quatro deputados são citados. Três vereadores estão presos? Realmente gostaria de entender, porque sinceramente, estou perdendo o interesse em ler seu blog (talvez para você não faça diferença eu ler ou não), porque não estou vendo ou lendo um jornalista imparcial, você está parecendo alguns jornalistas que se vendem por alguns trocados”.
     
    “Comentando com um jornalista outro dia sobre essa situação ele me disse: no começo dessa legislatura, o Carlos Henrique era visto cruzando os corredores da Assembleia, diariamente. Como não conseguiu nada com o Deputado Hermínio, resolver atacá-lo, como muitos fazem, para receberem alguns tostões para ficarem "calados", para não criarem matérias mentirosas ou super exageradas. Gostaria de poder continuar lendo seu blog, porque a leitura dos sites está ficando difícil”.
     
    Pois bem, Ana. Vou tentar esclarecer da melhor forma possível suas dúvidas, até porque muitas outras pessoas podem pensar como você e o único patrimônio de um jornalista é a credibilidade, agora ameaçada pelo que você acaba de expor. Já citei inúmeras vezes todos os demais envolvidos na Operação Apocalipse. E se tenho demonstrado maior interesse pelo presidente da Assembleia é justamente porque ele jamais apresentou qualquer defesa além de dizer que está sendo vítima de perseguição política. Não é verdade. Todas as acusações que faz destinam-se exclusivamente a passar ao público uma imagem de bom moço, de vítima. Isso, a não ser por algumas bobagens já produzidas e devidamente contestadas aqui, os demais envolvidos não fazem.
     
    A pessoa que lhe disse que eu percorria diariamente os corredores da Assembleia mentiu para você. Da mesma forma, nunca ataquei Hermínio em busca de “trocados”. Ao contrário, já tentei ajuda-lo quando estava interinamente no cargo, como fiz a pedido de meu amigo Jorge Streit quando ele estava organizando o sindicato dos motoristas. Ocorre que, justamente em defesa de minha credibilidade, fui conferir o que ele denunciava com insana frequência.
     
    Descobri que ele, sim, fazia acusações levianas para chantagear suas vítimas, das quais exigia dinheiro até para pagar dívidas de jogo. Isso é do conhecimento público e ele mesmo já disse a vários interlocutores que seu único vício é o jogo. Do que me permito discordar. Posso, contudo, até mesmo publicar qualquer manifestação do deputado em sua própria defesa. É claro que serei obrigado a contestar aquilo que considerar falso. Terei que confrontar suas declarações com a realidade. Não farei jamais o que é comum em meio à mídia remunerada, que publica até sem ler os releases produzidos nas trincheiras do senhor presidente. Concordo com você quando demonstra certo enfado a respeito do assunto. Eu também me sinto assim. Mas não posso deixar passar qualquer nova informação. 
     
    Golpe militar
     
    O leitor que viu a entrevista do cantor Lobão nas páginas amarelas de Veja desta semana deve ter notado uma coincidência logo no título. Ele diz que considerou as manifestações de rua um verdadeiro desfile de escola de samba. Isso eu já havia dito aqui: sem outra bandeira que não a disposição de ser contra “tudo isso que aí está”, as manifestações “facebooquianas”, desencadeadas pelos jovens e logo incorporadas por todas as faixas etárias, tiveram como princípio geral o fato de terem um fim em si mesmas. Deu para entender? Não? Esclareço: o público aderiu às manifestações atraído apenas pelas próprias. Uma grande farra, divertida e barulhenta. Um carnaval fora de época. Apenas depois de já terem decidido participar é que alguns se preocuparam em achar uma razão.Mas a maioria assumiu claramente: “é pela festa, lindo isso!”
     
    Eis porque considero extremamente perigoso o texto que recebi e com certeza já circula por todo o país pela internet. É uma espécie de convocação para uma grande manifestação programada para o dia 07 de setembro. Com uma diferença: ela embute a proposta de um golpe militar exatamente nesse dia. Claro que parece loucura, mas o golpe militar de 1964 começou com a insatisfação das forças armadas e mobilização popular patrocinada por Magalhães Pinto, Ademar de Barros, Carlos Lacerda e forte apoio financeiro do exterior. Pode ser tolice de algum insano. Mas também podem ser muitas outras coisas. O certo é que razões existem de sobra e vão desde a desvalorização do real, da volta da inflação e do fantasma do desemprego, tudo por conta de um governo comprovadamente incapaz. Mas o que efetivamente preocupa é a guerra declarada entre o grupo internacional chamado “Senhores o Mundo” e as esquerdas reunidas no “Fórum de São Paulo”.
     
    Diz o texto da convocação que “Já está passando da hora de virar a mesa! A paciência do povo já se esgotou. Vamos retomar o poder das mãos desses demoníaco e incompetentes PeTralhas, com o apoio constitucional das FFAA. Em 07 de setembro virar-se-á a mesa e o povo, mais uma vez nas ruas, terá o apoio constitucional das Forças Armadas para garantir que se coloque ordem no país desgovernado e seriamente corrompido há uma década. Um civil probo, ético, honesto e competente deverá assumir  interinamente o comando da nação brasileira e em 60 dias providenciará eleições limpas e honestas para presidente e para o Congresso”.  Eita!
     
    Servidora da ALE explica relotação
     
    Bom dia, Carlos. Sou servidora da Ale/RO desde 1986 - primeiras legislaturas, trabalhando nas áreas fins desta Casa. Apesar de ser uma profissional que sempre em buscou o aprimoramento através de especializações e MBA, nunca fui "contemplada" - reconhecida tecnicamente, neste ambiente de trabalho. Porém, nem por isso deixei de planejar e executar ações inerentes as minhas atividades, pois entendo que não precisava de autorização de chefes apáticos para desenvolver aquilo que me é de direito determinado em normas públicas do trabalho (regimento, regulamentos e estatuto).
     
    Sinto-me muito livre para expor meus entendimentos sobre as relações de trabalho no contexto sazonal, frágil e magnificência do legislativo. Onde ser probo e ter habilidade profissionais não são atributos para se ter reconhecimento. Em junho de 2012, incomodada por ser colocada na mesma situação de igualdade de 130 servidores a disposição da 1ª secretaria (que não trabalhavam e recebiam salários), apresentei projeto ao Primeiro Secretário Lebrão (até então não o conhecia e foi a primeira apresentação), para relocar todos os 130 servidores que não cumpriam com o dever de servidor público.
     
    Primando pela HUMANIZAÇÃO, respeito, confidencialidade e individualidade de cada servidor que estava ali, alguns até com mais de 20 anos sem trabalhar, outros morando fora do estado, e ainda os que estavam ali por vulnerabilidade biopsicossocial. Sistematicamente, após a aprovação do 1º Secretário e da Mesa Diretora, o plano foi executado seguindo criteriosamente o que foi planejado, desde agosto de 2012. Não houve distorções como o caso da senhora Hélia, outros três servidores estavam também aposentados, aguardando a publicação no DO do Estado (erro de comunicação do RH/Ale e do Iperon).
     
    Só não foi pior a situação porque sempre buscamos agir calcados na ética e demais atributos dignos no tratamento para com o ser humano. O que me deixa bastante surpresa, após relotar 110 servidores, sem trauma porque respeitamos o desejo da aptidão ao trabalho e área de preferência, é que tem três servidores que resistem em ser fazer jus ao salário que recebem, porque sempre foram apadrinhados ou tiveram cargo de direção, e por não acharem lícitos e valorosos trabalhar, contaminam os corredores e até que sabe os meios de comunicação.
     
    Buscam, me parece que sem sucesso, apoio de Gabinetes para continuarem a ser e ter o tratamento diferenciado dos demais servidores enquadrados e submetido a as normas legais. Enfatizo que: 1) Não recebo gratificação para o trabalho realizado; o projeto executado tem como público alvo somente os estatutários; e que o 1º Secretário tem nos dado integral apoio e se envolvido para execução do Projeto. Reitero, não sou servidora de gabinete, sou especialista em gestão.
     
    Sr. Carlos, peço que desculpe pela extensão do texto, mas penso que seria importante passar situação técnica sobre as relotações. Coloco-me a disposição, assim como o acesso ao Projeto ora desenvolvido. Por gentileza, não revele minha identidade. Sou sua seguidora - Blog do Chá, assídua pela criatividade, clareza e competência do que faz. Abraços
     
    Cara leitora. Depois de parabenizá-la por seu trabalho e dedicação, informo que posso sim publicar sua manifestação. Apenas não acredito que, mesmo sem citar o nome, sua identidade possa ser preservada, especialmente porque não tem muita gente assim na Assembleia. Se, mesmo assim, você acha conveniente publicar, peço que me autorize. Ok? Abraços.
     
    Sr. Carlos: confio na construção de sua matéria de tal forma que possa abordar o foco ao mesmo tempo não me identificando. Minha maior preocupação não é com a verdade e sim com os egos inflamados dos efetivos e flutuantes daquela Casa. Outrossim, temos, ainda, colegas do quadro efetivo que são persistentes e priorizam as suas atribuições técnicas em detrimentos da Casa política (politiqueira!).
     
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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 23/08/2013

     DENÚNCIA:

    Globo faz campanha
    pró-aborto na novela
     
    A denúncia é do articulista Reinaldo Azevedo, de Veja (se Deus ajudar e eu continuar me esforçando muito, quem sabe um dia consiga chegar perto de escrever tão bem?). Reproduzo o texto e recomendo a leitura. Como não vejo novela, não posso precisar quando foi ao ar o capítulo. Mas isso não importa: os noveleiros sabem. Diz ele: Vi há pouco uma cena chocante de “Amor à Vida”. Está inaugurado o merchandising militante pró-aborto. Nunca houve antes nada parecido. Como há no enredo um hospital, lugar preferencial paras as maldades de Félix, o vilão que caiu no gosto popular, eis que, do nada, chega uma paciente com hemorragia. Mobiliza-se o socorro de emergência.
     
    Um médico então diz: “Eu não posso atender!”.
     
    A equipe tenta salvar a moça, mas em vão. Ela morre. E começa a discurseira. O médico mais velho diz que ela fez um aborto ilegal, que o procedimento foi malfeito e que a mulher morreu por isso. Vai mais longe: “Infelizmente, essa é uma das principais causas da morte de mulheres no Brasil”. É mentira! É mentira escandalosa! Já chego lá.
     
    A enfermeira, com o cadáver ainda à sua frente, quentinho, dispara: “Morte de mulheres pobres, né? Porque as ricas fazem aborto em segurança” (se a fala não é exata, tratou-se de algo ainda mais primitivo). Foi mais longe, dizendo que essas mulheres também são vítimas da miséria e da ignorância. Ainda era pouco. O médico mais velho vai, então, procurar o outro, que havia dito que não poderia fazer o atendimento.
     
    — Por que você não quis atender a paciente?

    — Porque ela fez aborto. Isso é contra as leis divinas.

    O chefe lhe dá uma carraspana. O rapaz, então, reproduzindo uma caricatura do discurso religioso, emenda:

    — Me recuso a atender uma pecadora!

    — Você está fora do corpo de residentes deste hospital!
     
    Principal causa de mortes? Eu não sei, ou sei, por que os abortistas precisam mentir tanto. Qual é o problema dessa gente com os fatos e os fetos? Até outro dia, os mentirosos contumazes diziam que 200 mil mulheres morriam, por ano, vítimas de aborto. Eleonora Menicucci, a abortista e ex-aborteira que é ministra das Mulheres, chegou a levar esses números a uma reunião da ONU. Em fevereiro de 2012, fiz uma conta com os dados disponíveis, todos oficiais.
     
    Acompanhem
     
    Em 2010, o Censo do IBGE passou a investigar a ocorrência de óbitos de pessoas que haviam residido como moradoras no domicílio pesquisado. ATENÇÃO! Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foram contabilizadas 1.034.418 mortes, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). Houve, pois, 133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos de mulheres.
     
    Vocês começam a se dar conta da estupidez fantasiosa daquele número? Segundo o Mapa da Violência, dos 49.932 homicídios havidos no país em 2010, 4.273 eram mulheres. Muito bem: dados oficiais demonstram que as doenças circulatórias respondem por 27,9% das mortes no Brasil — 123.643 mulheres. Em seguida, vem o câncer, com 13,7% (no caso das mulheres, 60.713). Adiante. Em 2009, morreram no trânsito 37.594 brasileiros — 6.496 eram mulheres. As doenças do aparelho respiratório matam 9,3% dos brasileiros — 41.214 mulheres. As infecciosas e parasitárias levam outros 4,7% (20.828). A lista seria extensa.
     
    Agora eu os convido a um exercício aritmético elementar. Peguemos aquele grupo de 443.166 óbitos de mulheres e subtraiamos as que morreram assassinadas, de doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito, doenças do aparelho respiratório, infecções (e olhem que não esgotei as causas). Chegamos a este número: 185.999!!!
     
    Já começou a faltar mulher. Ora, para que pudessem morrer 200 mil mulheres vítimas de abortos de risco, é forçoso reconhecer, então, que essas mortes teriam se dado na chamada idade reprodutiva — entre 15 e 49 anos. É mesmo? Ocorre que, segundo o IBGE, 43,9% dos óbitos são de idosos, e 3,4% de crianças com menos de um ano. Então vejam que fabuloso:
    Total de mortes de mulheres – 443.166
    Idosas mortas – 194.549
    Meninas mortas com menos de um ano – 15.067
    Sobram  233.550
     
    Dessas, segundo os delirantes de então, 200 mil teriam morrido em decorrência do aborto — e necessariamente na faixa dos 15 aos 49 anos!!!
     
    Cessou a mentira

    Quando desmoralizei, COM NÚMEROS OFICIAIS, a mentira das 200 mil mortes, essa bobagem parou de ser veiculada no país. O doutor que disse aquela besteira na novela, fosse de verdade, seria um mentiroso, um mistificador, um vigarista. Vejam acima as principais causas da morte de mulheres no Brasil, ricas ou pobres. Se a enfermeira histérica faz seu trabalho tão bem quanto pensa, coitados dos pacientes!
     
    Os números reais -O número de mortes maternas, no Brasil, está abaixo de 2.000 por ano! Atenção! Estou me referindo à morte de mulheres em decorrência da gravidez. O aborto, segundo dados do DataSUS, corresponde a 5% dessas mortes, entenderam? Ocorre que esse número inclui tanto o aborto espontâneo como o provocado. Assim:

    a: o aborto não é a principal causa da morte de mulheres;
    b: o aborto não é nem mesmo a principal causa de morte materna.
     
    Demonização da religião

    Aquele médico que se negou a atender a paciente que chegou morrendo, exibido na novela, não existe. Criou-se uma caricatura para, no fundo, demonizar o discurso religioso. Os índios caracterizados como diabos nas peças de Anchieta, no século XVI, eram personagens mais complexas e verossímeis. Imaginem se alguém formado em medicina se referiria a uma paciente terminal como “pecadora”; se diria a seu chefe que o aborto atenta “contra as leis divinas”. Usa-se, então, o discurso ridículo de um médico para ridicularizar os que se opõem ao aborto por motivos religiosos, o que é um direito num país em que há liberdade de crença.
     
    Há um outro nível de falsificação nessa história. Existem médicos às pencas que são agnósticos, mas que se recusam a praticar o aborto mesmo nos casos em que ele é legalmente permitido. O Código de Ética Médica lhes assegura o direito de alegar objeção de consciência. Nesse caso, sua obrigação é informar a paciente dos seus direitos e encaminhá-la para um colega. “E no caso de não haver quem faça, num rincão do Brasil qualquer?” Assegurado um direito a ser conferido pelo poder público, o estado tem a obrigação de prover os meios. Que se crie, sei lá, uma central nacional, com um número de telefone, para ocorrências dessa natureza e garantia de atendimento.
     
    Uma coisa é certa: obrigar um médico a fazer um procedimento que viola a sua consciência seria um absurdo. Mas há uma pressão nesse sentido. Que eu saiba, nem os cubanos poderão se encarregar da tarefa…  A novela entrou de forma grosseira nessa questão. “Amor à Vida” faz proselitismo em favor da adoção de crianças por gays e levou ao ar, nesta quinta, essa cena patética, mentirosa e patrulheira, sobre aborto. No Globo Repórter, a gente aprendeu que só uma família deve ser chata: a que tem papai e mamãe. Dia desses, um programa discutia a descriminação das drogas na base de quatro (a favor) a um (contra). Certamente não reproduz os percentuais que estão na sociedade.
     
    E os pterodáctilos ainda querem fazer o controle social da mídia, muito especialmente da Globo, acusando-a, imaginem só!, de ser conservadora, reacionária. Pois é! Com todo o suposto conservadorismo e reacionarismo, um “médico” foi demitido. Deus nos livre da versão progressista. O coitado teria sido fuzilado em nome do povo e da vida.
     
    Pode não parecer, eu sei, mas o que se viu em “Amor à Vida” foi uma manifestação absurda de intolerância. Intolerância com a divergência (os que se opõem ao aborto — e que, curiosamente, são maioria absoluta no Brasil) e intolerância com a religião, reduzida a uma patética caricatura. Deus nos livre da intolerância dos tolerantes! Sabem ser obscurantistas em nome das luzes.
     
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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 22/08/2013

     HÉLIA PIANA APOSENTADA

    A ex-primeira dama foi lotada equivocadamente na primeira secretaria da ALE
     
    O esclarecimento me foi enviado ao blogueiro pelo jornalista David Casseb, que informou ter havido um equívoco do DRH da Assembleia ou do Iperon, mas o fato é que a aposentadoria deixou de ser publicada, como deveria, no dia 08 de agosto. Ela não poderia, portando, ter sido relotada, o que teria deixado o deputado Lebrão absolutamente furioso, já que o desgaste caiu naturalmente sobre sua cota de responsabilidade. Casseb esclarece inclusive que a repercussão negativa atingiu ainda mais o parlamentar pelo fato de ser ele o primeiro a procurar moralizar a questão do pessoal naquela Casa.
     
    Esclareço, a propósito, que nada tenho contra o deputado e apenas tenho a aplaudir sua iniciativa de determinar a lotação de todo o pessoal ocioso. Eu acredito. E não tenho como não fazê-lo. Não tenho o poder nem a pretensão de julgar ninguém, nem sou candidato a palmatória do mundo. Apenas apresento os fatos conforme me são fornecidos e devidamente comprovados. É claro que a curiosidade obriga a externar algumas dúvidas.
     
    A primeira: será que Hélia Piana, comprovadamente fantasma desde que seu marido deixou o governo, ficou sabendo de sua aposentadoria e do equívoco da relotação? Outra: seria ela assim tão fantasma que tudo isso aconteceu à revelia de seu conhecimento? Mais uma: será legalmente possível alguém se aposentar à revelia, por alguma espécie de idade-limite? Não creio que ela tenha idade assim tão avançada para ser pega em uma espécie de aposentadoria compulsória, se é que existe previsão para isso na regulação legal dos servidores da Assembleia.
     
    A suposição mais plausível é que o deputado Lebrão deve ter ficado numa verdadeira saia justa com a lotação de tão ilustre fantasma. Há casos em que a atividade parlamentar exige, imagino, alguma flexibilidade na tomada de decisões. Afinal, o marido foi governador e embora seja comprovadamente ruim de votos – sempre foi – ainda tem um monte de amigos influentes. Então?
     
    AS VIÚVAS DE STALIN
     
    Muito sensato, como não poderia deixar de ser, o comentário de Mara Paraguassu a respeito do que foi publicado neste blog sobre a questão indígena. Petista de carteirinha, minha amiga passou ao largo da brincadeira que fiz com o discurso de Vladmir Putin na Duma, para abordar o tema com a seriedade que exige, Ela diz que “o problema, para nós que estamos convivendo diariamente com a discussão da PEC 215, é que não são os interesses da sociedade que estão em jogo quando a fortíssima bancada ruralista quer mudar a Constituição para tirar do Executivo a prerrogativa de demarcar terras indígenas”.
     
    “Ocorre – diz Mara - que os territórios ocupados, bens da União (e que pode decidir no interesse de todos na sociedade) estão em disputa pelos grandes fazendeiros ou gigantes empreendedores do capitalismo porque são o que resta para o mercado se apropriar. Isso é fato. E, no entendimento da Frente Parlamentar Indígena e seus apoiadores, a entrada desses territórios no mercado fundiário é um passo na direção de exterminar os índios. Eu concordo com essa avaliação”.
     
    Feito o registro, acrescento ser forçado a crer que questão é tão importante não pode ter seu debate desviado do parlamento para o Supremo. É claro que, no voto puro e simples, a bancada ruralista ganha de goleada, não importa se trinta, trezentos ou três mil índios sejam levados a ocupar o plenário com tacapes, bordunas ou simples apitaços para se contrapor a ela no grito ou na algazarra. A radicalização, ou mesmo o recurso ao STF, apenas compromete a única forma de se conseguir avançar na direção do entendimento, que é o bom senso.
     
    É preciso negociar um acordo que atenda satisfatoriamente a todos, sem desconhecer o direito dos índios que integram, como eu disse, a nação brasileira, sem contudo demonizar o agronegócio, desconsiderando sua importância para a vida de cada um de nós.  Se o avanço dos produtores rurais sobre áreas indígenas é um crime, os avanços dos demarcadores – antropólogos, sertanistas e principalmente as ongs que controlam a Funai – sobre o território nacional e até mesmo contra nossa soberania são igualmente mereceres de um controle que o governo federal nem de longe consegue exercer. Claro que não é preciso extinguir a Funai. Basta acabar com a farra.
     
     
    CÉUS DE RONDÔNIA
     

    Aplaudi dia desses o Maravilhoso o documentário musical “Céus de Rondônia”. Especialmente porque tira de nosso hino penduricalhos que nada têm a ver, como aquele horrível huhumhuhummm. Disse que alguém precisa tomar a iniciativa de promover as mudanças, absolutamente necessárias, segundo todas as pessoas om as quais conversei. Recebo agora a opinião abalizada de meu amigo Emanuel Fulton Madeira “Lito” Casara. Ele diz que: "De fato meu amigo Carlos Henrique Angelo, não tem coisa que mais me incomoda do que ouvir em solenidades oficiais esse desrespeitoso lalalal lalala. Ou huhumhumhumhum. Isso é introdução ou solo da orquestra”. 
     
    - “Achei muito expressiva a versão interpretada por esse talentoso rapaz Allyson Castro. Foi muito feliz ao compartilhar o canto com o solo de uma guitarra, igualmente expressiva. O teclado fez a base, ou cama, com muita sutileza e respeito a linha melódica e a estrutura harmônica. Ficou lindo, sem dúvida. Contudo, é preciso respeitar a composição original e não perder de vista, ou melhor, de ouvido, a percepção desse dobrado composto para marchar, fazer continência ou ficar em posição de sentido. O hino de Rondônia, belíssima composição musical, é de arrepiar. Tá na hora de gravar um arranjo de qualidade, interpretado por uma orquestra sinfônica de respeito. As gravações que conhecemos são sofríveis."
     
    Ainda não sei se com o arranjo atualmente adotado, mas o Hino de Rondônia está consagrado como símbolo na constituição estadual, juntamente te com as armas e o brasão do estado. Acredito que, nesse caso, talvez seja inclusive necessária uma emenda constitucional para alterar adequadamente o hino, da forma que sugere, com muita propriedade, meu amigo Lito Casara. Quem sabe algum setor governamental como a Secel não possa tomar a iniciativa?
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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 21/08/2013

     A QUESTÃO INDÍGENA

    E AS VIÚVAS DE STALIN
    Algumas questões se apresentam em nosso cotidiano com variados graus de importância, embora todas com grande dificuldade de entendimento. Uma delas é o relacionamento entre os poderes. Dia desses, uma crise sem precedentes ameaçou se instalar entre a Câmara Federal e o Supremo, a primeira reclamando, em chiadeira nacional, da absurda quebra da independência entre os poderes da república com a intromissão do STF na decisão da Câmara de não afastar os mensaleiros condenados. Mas os próprios deputados recorrem com frequência ao Supremo exigindo sua intervenção contra questões perdidas no voto, como agora, no caso da PEC 215, que ira do Executivo o poder de decisão sobre a demarcação de terras indígenas.
    Deputados da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, liderados pelo nosso deputado Padre Ton e por um dos mais respeitados quadros do PT, o deputado Domingos Dutra (tão bom eu já declarou em entrevista que vai abandonar a vida pública porque seu partido “foi engolido pelo sistema”) foram novamente pedir socorro ao STF. Eles pediram ao ministro do Luís Roberto Barroso que suspenda a tramitação da PEC. Quer dizer que, nesse caso, o judiciário pode intervir sem comprometer a harmonia entre os poderes? E por que não no imediato afastamento de parlamentares já condenados?
    Assisti dia desses a um debate sobre a questão indígena na TV Câmara, entre os deputados Moreira Mendes e Domingos Dutra. O petista foi literalmente engolido, a ponto de recorrer a chavões como “os índios já estavam aqui quando Cabral chegou”, ou “algumas nações indígenas são nômades e precisam de grandes áreas”. A considerar esse raciocínio, certamente o planalto corre o risco de desapropriação para demarcação de reserva, tamanha a assiduidade com que os índios se instalam por lá. É até divertido considerar que a fauna já está ali bem representada, com cobras, raposas, macacos que pulam de galho em galho, crocodilos, traíras e até uma poderosa anta.
    Mas a coisa é séria. A predileção das esquerdas pelas minorias é tamanha que chega a fazer com que a tal preocupação com o social se sobreponha aos interesses da sociedade. Mas que ninguém se equivoque: não há qualquer sentimento cristão ou humanitário nisso. É tudo cabalação de votos. Uma federação de minorias devidamente robustecida pela tendência brasileira de torcer pelos mais fracos pode eleger um presidente. Ou enta, se preferirem.
    O que as viúvas do comunismo soviético precisam entender é que não existe nação indígena, cigana, quilombola, corintiana ou rubro-negra. Existe nação brasileira e o interesse do povo brasileiro como um todo deve prevalecer sempre. Não se pode privilegiar uma minoria oferecendo a ela o que é tirado de todos. Ilustra bem esse raciocínio o discurso proferido este ano na DUMA (parlamento russo) pelo presidente Vladmir Putin, que foi aplaudido de pé por quase cinco minutos, ao avaliar as situações de tensão em relação às minorias vividas naquele país. Disse ele:
    "Na Rússia vivem Russos.
     
    Qualquer minoria, seja ela de onde for, que queira viver, trabalhar e comer na Rússia, deverá falar russo e deverá respeitar as leis russas.
    Se preferirem a Lei da Sharia, então avisamo-los para irem para os países onde essa seja a lei do estado.
    A Rússia não tem necessidade de minorias.
    As minorias é que necessitam da Rússia, e nós não lhes concederemos privilégios especiais, nem tencionamos mudar as nossas leis para ir ao encontro dos seus desejos, não importando quão alto gritarem "discriminação".
    Será melhor que aprendamos com os suicídios da América, Inglaterra, Holanda e França, se quisermos sobreviver como nação.
    Os costumes e tradições russas não são compatíveis com a falta de cultura ou os modos primitivos da maior parte das minorias.
    Quando este honorável corpo legislativo pensar em criar novas leis, deverá ter em mente em primeiro lugar os interesses nacionais, atendendo que as minorias não são russas!!!”
    Mais claro inpossível. Mas eis outra questão de difícil entendimento: porque jornalistas se recusam a aprender o correto uso da crase? Já falei sobre isso à exaustão (esse à é, sim, craseado). Não se pode confiar no corretor ortográfico e gramatical do Word. Ele não vale nada. Na ignorância, usem o bom senso e não apliquem crase alguma. Pode-se sempre argumentar com o esquecimento. E não fica tão feio. “De quinta à domingo”, pelo amor de Deus, isso não!
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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 20/08/2013

     PREFEITO DE FLORIPA
    MOSTRA SOLUÇÃO PARA
    MÉDICOS IMPORTADOS

    Um simples decreto municipal solucionou em Florianópolis/SC uma questão que ainda vai dar muita dor de cabeça ao Judiciário em todo o país, por conta da decisão das entidades médicas de estimular a categoria a questionar judicialmente a importação de médicos estrangeiros sem a necessidade de prestação do exame “Revalida”.  A medida adotada pelo prefeito Cesar Souza Júnior  pode não resolver o problema, mas, se pegar, vai certamente criar uma polêmica danada nessa história mal escrita desde o começo. Eis o decreto:
    DECRETO N. 11. 945, de 02 de agosto de 2013. DISPÕE  SOBRE A CONTRATAÇÃO OU ATUAÇÃO DE PROFISSIONAL MÉDICO COM DIPLOMA DE GRADUAÇÃO EXPEDIDO POR UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS, NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.
    O PREFEITO MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo inciso III do art. 74, da Lei Orgânica do Município e em conformidade com a Medida Provisória n. 621, de 8 de julho de 2013 e, ainda, com a Lei Federal n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) CONSIDERANDO que os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras deverão ser revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação, conforme preconiza o § 8º do art. 48, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, DECRETA:
    Art. 1º - Fica a Secretaria Municipal de Saúde impedida de contratar ou permitir a atuação em função típica, na Administração Pública Municipal, de profissional médico com diploma de graduação emitido por Universidades estrangeiras, sem a posterior revalidação de seu diploma por Universidades Públicas brasileiras, conforme estabelece a Lei Federal n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, aos 02 de agosto de 2013.
    POR QUE NÃO FICOU POR LÁ?
     
    Fui questionado pelo leitor José Paulo de Oliveira Pinho sobre um comentário que publiquei a respeito da investigação que Osvaldo Piana, ou alguém de seu governo, mandou fazer a meu respeito em Juiz de Fora. Provocativo ou gozador o leitor pergunta: “Se você era assim tão bom, porque não ficou por lá?”. Poderia simplesmente responder que não é da sua conta. Seria uma resposta à altura da pergunta no quesito deselegância.
     
    Prefiro, contudo, deixar barato: fui contratado em Juiz de Fora, em julho de 1984 por Mário Calixto, através do amigo Pedro Sidney de Andrade, para realizar, em 90 dias, uma reforma editorial e gráfica no Estadão de Rondônia. Terminado o trabalho, Mário Calixto me ofereceu um excelente salário para permanecer como diretor de Redação. Aceitei. Havia muito o que fazer em Rondônia, enquanto quase tudo já estava pronto em minha cidade natal. Além, claro, de rolar uma grana de respeito por aqui.
     
    Minha passagem pelo Estadão foi abreviada daquela vez, por conta de certo confronto de opiniões com o dono do jornal, cuja vontade acabou prevalecendo e eu, claro, tive que pular fora. Daí comecei a trabalhar na Câmara, com os vereadores Lucindo Quintães e João Paulo das Virgens, no Ministério Público, com Ibrahimar Andrade da Rocha e, mais tarde, no Governo do Estado com Ascânio Seleme, hoje em O Globo/RJ, e Jerônimo Santana. O certo é que fui, como dizem, contaminado pela água do Madeira.
     
    Minha cidade, Juiz de Fora, deu grandes contribuições a Rondônia, não apenas pelo oferecimento de excelentes profissionais lá formados, como por muitos rondonienses que lá foram buscar educação de qualidade, especialmente com a representação de Guajará-Mirim, que lá manteve uma república permanente (não é José Fernandes, Lito Casara e tantos outros?). A modéstia proíbe minha escalação nesse time de personalidades ilustres, mas com certeza já deixei minha marca. Como, por exemplo, na instalação da primeira redação informatizada da região norte, com o natimorto jornal Última Hora de Rondônia. Isso em 1991, época em que A Crítica, de Manaus, ainda claudicava com o editor gráfico Ventura, que já usávamos aqui.
     
    O próprio governador Confúcio Moura, quando se elegeu prefeito de Ariquemes, foi buscar projetos e experiência administrativa em Juiz de Fora - 100% de água tratada, 100% de redes de esgotos, 100% de ruas pavimentadas (e olha que lá só tem morro), 100% da população atendida por creches e serviços de saúde. Ele conhecia, da Câmara Federal, o então prefeito, Tarcísio Delgado, de quem fui assessor e pedi para sair por conta de sua mania de subir morros, com todo o secretariado e assessores, para falar com a comunidade nas manhãs de sábado. Uma tortura.
     
    Tarcísio Delgado é pai do deputado Júlio Delgado, líder do PPS na Câmara. E idolatrado na cidade, apesar de gentil e cordato como dizem ser meu amigo Mário Português. Mas de volta a Juiz de Fora, é uma cidade à qual não mais pertenço, depois de quase trinta anos: não sou mais de lá, embora também não seja daqui. É uma sensação terrível: sinto falta daqui quando estou lá. E vice versa. Juiz de Fora ofereceu a Rondônia, além de médicos de reconhecida capacidade, gente do quilate do desembargador Cássio Rodolfo Sbarsi Guedes, agora aposentado, que nasceu e foi criado na mesma cidade, mesmo bairro e mesma rua que eu, a pequena Carlos Gomes, com não mais de 300 metros.
     
    No mesmo bairro, Manoel Honório, também morava com a família o desembargador Walter Waltemberg, pai do atual desembargador de mesmo nome. Trabalhamos juntos na assessoria do prefeito e depois senador e presidente da república, Itamar franco, cuja passagem pela vida pública foi absolutamente imaculada, apesar de seus divertidos rompantes. Foi de minha autoria, por exemplo, o memorável discurso de Itamar contra a chamada “denúncia vazia”.
     
    Impresso deliberadamente em uma folha de telex com mais de vinte metros, o discurso escapou de forma teatral das mãos do senador e foi desenrolando pelo plenário. A foto ganhou primeira página em todos os jornalões e foi capa de um livro que está na Biblioteca do Senado. Itamar, presidente, protagonizou uma das cenas mais bizarras do anedotário político nacional, ao ser fotografado em pleno desfile do carnaval carioca, ao lado de uma atriz sem calcinha.
     
    Nada me tira da cabeça que foi armação do próprio grupo de Itamar contra o Congresso. Afinal, um louco como aquele poderia renunciar de uma hora para outra e trazer de volta os militares ao poder. O certo é que uma matéria do mais absoluto interesse do governo, que estava empacada na Câmara, foi votada e aprovada. A toque de caixa, para manter o clima e de forma surpreendente na quinta-feira “de cinzas”. Tenho muitas outras histórias interessantes para contar. Mas paro por aqui, já que a paciência do leitor deve ter respeitados seus limites.
     
    JORNALISMO PARA MUDAR
     
    O portal de notícias “Congresso em foco”, que tem uma opinião nada modesta sobre si mesmo com a auto atribuída prática de um “Jornalismo para mudar”, insiste em referir-se a Dilma Rousseff como “Presidenta”. É claro que, tendo os órgãos governamentais como principais fontes de receitas, o site não vai mudar coisa alguma. Pelo menos no tratamento conferido à Sua Excelência.
     
    De qualquer forma, vai aqui uma boa contribuição sobre o assunto, assinada pela professora Miriam Rita Moro Mine, da Universidade Federal do Paraná. Existem no Português – ensina ela – “os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente. Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade”.
    “Assim” – continua ela - “quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não ‘presidenta’, independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela ardente, e não capela ‘ardenta’, se diz estudante, e não ‘estudanta’,  se diz adolescente, e não ‘adolescenta’;  se diz paciente, e não ‘pacienta’. Um bom exemplo do erro grosseiro seria: A candidata a presidenta se comporta como uma ‘adolescenta’ pouco ‘pacienta’ que imagina ter virado ‘eleganta’ para tentar ser nomeada ‘representanta’.  Esperamos vê-la algum dia ‘sorridenta’ numa capela ‘ardenta’, pois esta ‘dirigenta’ política, dentre tantas outras suas atitudes ‘barbarizentas’, não tem o direito de violentar o pobre Português, só para ficar contenta”. Precisa explicar mais?
     
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