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Postado por: Carlos Henrique
Data: 17/10/2024Ponte binacional
Suspender – Interromper temporariamente.
Cancelar - Tornar nulo, sem efeito, sem valor.
DNIT não cancela
ponte Brasil-Bolívia“Suspender é diferente de cancelar”, esclarece importante autoridade ligada ao gabinete do senador Confúcio Moura. É o que também deixam claro os dicionários, conforme reprodução exibida acima dessas considerações. É que, ao contrário do que imaginam e até comemoram observadores desatentos da imprensa e “especialistas” de redes sociais, as obras da ponte binacional sobre o rio Mamoré, em Gotejará Mirim, não foram canceladas, mas apenas suspensas provisoriamente.A medida foi adotada para que não sejam comprometidos os prazos rigorosos estabelecidos pelas normas do DNIT, enquanto se aguarda a decisão do TCU sobre o recurso apresentado por uma empresa desclassificada no processo de licitação da obra. O que, espera-se, venha a ocorrer nos próximos dias. Não há, nem da parte do governo, do Ministério dos Transportes ou do DNIT qualquer manifestação no sentido de cancelar a obra, há tanto tempo aguardada pela população beneficiada de ambos os países.A ponte constitui obra fundamental e estratégica para Rondônia e toda a região norte. Porto Velho consolida, por ela, a sonhada saída para o Pacífico, que retira o município da condição geográfica de “quarto dos fundos” da cartografia nacional para ocupar o coração da geopolítica sul americana, com transporte intermodal capaz de ligar os portos do Atlântico e do Pacífico. Especialmente com a perspectiva de asfaltamento da BR-319, que vai possibilitar o acesso terrestre Porto Velho – Manaus.
Se para Porto Velho a ponte e a rodovia são fundamentais para alavancar definitivamente o desenvolvimento, para Manaus representam muito mais, considerando que a BR-319 representa a única via terrestre para escoamento da produção amazonense. E ela vai chegar juntamente com a abertura do acesso aos portos do Pacífico e aos mercados do cone sul e asiáticos.

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