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Postado por: Carlos Henrique
Data: 26/05/2014Bueiro inteligente
Bueiro inteligente
No momento em que a Prefeitura de Porto Velho começa (ou pelo menos deveria) a desobstruir as poucas redes de águas pluviais da cidade, como forma de recuperar o sistema e prevenir a ocorrência de novas inundações, um novo sistema para limpeza de bueiros pode ser a solução mais eficaz para reduzir o problema. O bueiro inteligente foi criado por uma empresa para reduzir os alagamentos provocados pelo acúmulo de lixo depositado nos bueiros.
Como não dá para esperar que a população vá, de um momento para outro, ter educação suficiente para não jogar lixo nas ruas (ou escolher melhor seus governantes), uma alternativa foi criada em Belo Horizonte e já está sendo implantada em São Paulo: o bueiro inteligente.
O sistema é composto por um software e uma cesta de filtragem. Ela é instalada dentro dos bueiros e tem capacidade de armazenar 300 litros. Age como uma peneira: retém os resíduos e deixa a água passar. Quando o lixo alcança 80% da capacidade, um dispositivo avisa a central, que aciona as empresas responsáveis pela limpeza. Isso impede que os bueiros fiquem obstruídos e, na hora das chuvas, agravem as enchentes.
Segundo o diretor da empresa que criou o sistema, Carlos Chiaradia, já foram investidos cerca de R$ 2,5 milhões no projeto. Ele afirma que o investimento inicial é mais alto do que o de um bueiro comum, mas "é uma solução definitiva e preventiva, não corretiva como acontece atualmente", comentou Chiaradia ao portal Terra.
O novo sistema agiliza o trabalho, uma vez que as equipes recebem informações sobre quais locais estão em situação mais crítica. Atualmente é possível recolher o lixo de 40 bueiros por dia. A partir do novo sistema, esse número pode subir para até 250. A tecnologia facilita a operação, pois exige apenas a coleta do material já armazenado nos filtros.
A propósito: muito apropriado o comentário do professor Marco Teixeira, da Unir, no programa A Voz do Povo - rádio Cultura FM 107,9, apresentado pela jornalista Alisângela Lima. Ele chamou a atenção para a falta de amor pela cidade. “Falta comprometimento com Porto Velho. E como não há uma cobrança por parte da população, fica difícil de ser superada essa situação de descaso e abandono. Nós, enquanto sociedade, precisamos nos mobilizar, de forma pacífica, e cobrar ações concretas. Chega de conversa” - disse,
