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Postado por: Carlos Henrique
Data: 04/04/2014Espaço Alternativo
Espaço Alternativo:
Obras prosseguem
apesar da InfraeroO Governador Confúcio Moura visitou ontem as obras que prosseguem aceleradas no novo espaço alternativo, na avenida Jorge Teixeira, apesar das manifestações contrárias à obra protocoladas no Ministério Público Federal pela Infraero e Aeronáutica. Ambos reclamam não terem sido consultados e, por absurdo que pareça, dizem estar preocupados com a segurança da população que utiliza o local.
Tal preocupação é realmente surpreendente, especialmente partindo da Infraero que “nunca registrada na história desse país”, como diz aquele imbecil que nos considera a todos rematados idiotas, não sem alguma razão, considerada a opinião dos que dizem votar nele. Preocupação com a população é algo que jamais tirou o sono da Infraero. Basta observar os infindáveis atrasos nos voos, a majoração escandalosa das tarifas e as obras nos aeroportos, como em Brasília e Cuiabá, no mais perfeito estilo “dane-se o público”.
Vale lembrar também que não é a primeira vez que o comando da Aeronáutica tenta obstacular o desenvolvimento de obras de grande importância para a capital. Quando foram iniciados os trabalhos do projeto para a construção do anel viário (Arco Norte) pelo DNIT, o comando da Aeronáutica foi consultado e documentou a autorização para a utilização de uma área sob seu domínio para a passagem da via. Acontece que mudou o comando em Porto Velho e o dito acabou ficando pelo não dito. Os trabalhos somente prosseguiram depois que a deputada Marinha Raupp conseguiu autorização do ministro da Aeronáutica.E a iluminação do espaço alternativo pode efetivamente aumentar o risco de acidentes aéreos. Isso aconteceu em Boa Vista, onde uma aeronave desatenta quase realizou um pouso na avenida de acesso ao aeroporto. Mas não deixa de ser absurda a tentativa de obrigar a população da capital a continuar usando uma via urbana para caminhar e abrir mão de uma grande benfeitoria por conta disso.
Como já havia sido anunciado no Blog do CHA, a manobra eleitoreira de Dilma Rousseff com as contas de energia vai acabar nos costados de sempre: o nosso. Resolução da Aneel decide parcelar em dois anos os gastos excedentes com a compra de energia termelétrica para suprir as carências das hidrelétricas em função da seca que assola o sul do país.
O dinheiro vai sair da conta nossa de cada mês a partir de janeiro de 2015 e será administrado por um banco. Que vai cobrar por isso. Considerando – vã esperança - que não haverá maracutaia no caminho, tudo aquilo que Dilma ofereceu de mão beijada será cobrado, com juros, depois que ela não mais precisar de votos para a reeleição. Triste Brasil, de povo tristemente brasileiro.
Lei de Anistia
O jornalista Jorge Serrão, do site alertatotal.net chama a atenção para a tentativa de mudar a lei de anistia, tese revanchista de algumas cabeças “geniais” dos petistas. Não satisfeitos em terem sido beneficiados por ela, as esquerdas de mesa de bar querem punir os militares, numa atitude revanchista que nada faz além de dividir o país entre “nós” e “eles”. Isso, sem considerar a grana que recebem do governo por terem sido “vítimas” da ditadura, além de terem por isso se credenciado para altos cargos governamentais, inclusive eleitorais.
Serrão adverte que o problema concreto é que não basta ter vontade de mudar a anistia. Simplesmente, ela está inserida como clausula pétrea, “imexível”, da Constituição de 1988 – que a petralhada amaria reformar. Se fizerem uma nova constituição, pode-se pensar em mudar a regra do jogo. Do contrário, só contando com a nova configuração governista do STF para mexer no vespeiro. A OAB pretende questionar no STF, novamente, o alcance da anistia – conivente com a quebra da soberania legal brasileira proposta pela Corte Interamericana de Direitos Humanos e pelos revisionistas da chamada “Justiça de Transição” (transição para quê, não se sabe).
A intenção prática da turma da ex-guerrilheira Dilma é permitir uma espécie de revogação unilateral da anistia que se puna alguns militares ainda vivos, como bodes expiatórios. Nada se fala em punir esquerdistas que também praticaram comprovados atos hediondos de tortura, assassinatos e atos terroristas – que são crimes claramente imprescritíveis, na tese da tal “Justiça de Transição”. A Anistia Internacional não toca nos crimes hediondos da esquerda.
