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Postado por: Carlos Henrique
Data: 31/03/2014Discurso de Dilma
PSR inspirou discursomaluco de Dilma no ACEmpresa culpa vítimas pelos desastres ambientais causados na região. Dilma deveria ir ao Procon exigir devolução do dinheiro. Afinal, enrolada até o talo com o caso da refinaria de Passadina, o que Dilma menos precisa é de uma consultoria que lhe passa a perna.Que a presidAnta Dilma Rousseff é absolutamente sem noção todo o mundo sabe. Ela demonstra, a cada aparição pública estar totalmente carente de raciocínio lógico. Mas o discurso proferido no Acre (Blogdocha – 26/03/2014) não é exatamente de sua lavra: foi orientado pela PSR Consultoria, que assumiu a culpa em matéria paga de duas páginas publicada ontem noDiário da Amazônia, a pretexto de isentar de culpa as usinas do Madeira pela tragédia que se abateu sobre Porto Velho e região.Não bastasse a cara-de-pau do esforço, a empresa utilizou a mesma fábula usada por Dilma no Acre e já exaustivamente ridicularizada na internet. Recorreu, na matéria paga, à fábula do lobo e do cordeiro, de Esopo, para dizer que as barragens não podem ser culpadas pelo desastre porque estão abaixo da ocorrência. Como o cordeiro, pretende explicar ao lobo ser impossível sujar sua água por usá-la mais abaixo. Só não reconheceu o efeito remanso que a barragem provoca e amplifica a inundação rio acima.Ademais, não há cordeiros do comando das usinas. Só lobos absolutamente desprovidos do menor pudor ou vergonha. Os mesmos que acreditam sermos todos pascácios e tentam culpar as vítimas na matéria publicada pelo Diário. Afirmam que a ocupação desordenada do solo é responsável pela imensa região alagada. E classificam de equivocadas as ações do Ministério Público Federal, Ministério Público estadual, OAB e Defensoria Pública. Está todo o mundo errado. Somente as usinas estão certas. A OSR acusa as autoridades de leniência na ocupação das margens do rio e diz que a suspensão das licenças contribui para a “insegurança da população e dos empreendedores”. Dá para acreditar em desfaçatez tão descomunal?Fica difícil acreditar que uma empresa, que anuncia ter clientes em mais de 60 países. Seu portfólio exibe contratos com a Aneel, ANP, CSPE, MME e NOS, além das empresas Andrade Guttierrez, Camargo Correa, Odebrecht, BR Distribuidora, Alcoa, Braskem e várias outras potências econômicas, aí incluídos Banco do Brasil, BNDES, Santander, Petros e Previ. Atua também em todas as geradoras e distribuidoras nacionais de energia. – GDF Suez Global LNG, dona de Jirau e da Tractebel. Todos fiéis financiadores da campanha de Dilma Rousseff. Li, por dever de ofício, a integralidade da matéria publicada pela PSR, assim como o texto igualmente sem nexo do discurso de Dilma no Acre. Não dá para identificar ao certo quem escreveu o quê.ComentárioCaro Jornalista;Para seu conhecimento e reflexão.A notícia é “fresquinha” mas devemos lembrar que em engenharia toda e qualquer obra deve ser devidamente projetada considerando os limites de segurança e fiscalizada quando de sua execução, até as obras secundárias. Será que neste caso ocorreu alguma precipitação na construção devido ao ano político !?!? Afinal guardando a devida proporção depura-se da notícia que o aumento do volume de água foi o responsável pelo rompimento da barragem secundária. Considerando o fenômeno causa, enchente, e as vidas em risco, constata-se similaridade com a situação que ocorre no Acre e em Rondônia.Atenciosamente,Francisco Américo HauserBarragem de Santo Antônio
rompe em obra no rio Jari (AP)Pelo menos quatro operários estão desaparecidos em decorrência do rompimento da barragem secundária das obras da Hidrelétrica de Santo Antônio no município de Laranjal do Jarí, distante 265 quilômetros de Macapá; De acordo com informações do Corpo de Bombeiros do Estado a tragédia ocorreu por volta das 2 horas deste sábado (29), após o rompimento de da barragem secundária, atingindo os operários que se encontravam na obra, operando máquinas pesadas e caçambas.
Segundo a empresa responsável pela obra da hidrelétrica, o rompimento da barragem não oferece risco para as comunidades residentes abaixo da cachoeira de Santo Antônio. De acordo com moradores de Laranjal do Jarí barragem principal conteve o avanço das águas evitando uma tragédia ainda maior.O número de vitimas foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros. Por meio de nota distribuída a imprensa a empresa ECE Participações, responsável pela obra da hidrelétrica, limitou-se a confirmar o acidente e dizer que o mesmo foi provocado em razão do volume de chuvas na região. Ainda de acordo com a empresa a cheia do rio teria provocado o rompimento da barragem de contenção. Desde as primeiras horas após o acidente o destacamento do Corpo de Bombeiros em Laranjal encontra-se na área da barragem, no entanto o comando dos Bombeiros em Macapá enviou mergulhadores para trabalhar nas buscas dos desaparecidos.Já em fase final, a hidrelétrica Santo Antônio do Jari (373MW) tem previsão de entrar em operação comercial em 2015. Neste projeto, os objetivos deste ano são a obtenção da licença de operação e enchimento do reservatório; finalização da montagem eletromecânica; e operação comercial da casa de força complementar. Jari tem 89% das obras prontas. A empresa já investiu 84% do capex previsto.

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