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Postado por: Carlos Henrique
Data: 04/02/2014Céu nublado no Planalto
Céu nublado no Planalto
anuncia temporal no PaísA posse do arrogante, autoritário e aloprado (segundo Lula) Mercadante na chefia da Casa Civil mostra o nível a que a presidAnta Dilma Roussef pode chegar para “fazer o diabo” na campanha eleitoral que se aproxima. O novo ministro, como todo o mundo sabe, segue o raciocínio de zagueiro botineiro de time de várzea: “do pescoço prá baixo, tudo é canela”. Ética, pudor e comedimento não são palavras que integram o vocabulário do ex-titular da Educação. O Brasil pode se preparar para uma campanha no mínimo bastante movimentada. Sobre as suspeitas levantadas tanto pela internação de Genoíno quanto pelas campanhas milionárias de arrecadação de doações(?) para os mensaleiros, vejam o que diz um ilustre leitor do Blog do CHA:Esta denúncia mais todas as outras, político partidárias, de violência social como as depredações realizadas durante os protestos e também as esportivas como a invasão do CT do Corinthians e os ataques às instalações da Polícia Pacificadora nas favelas do Rio de Janeiro, mais os escândalos sobre os pagamentos de propina por todo o Brasil mostram que os “bestiais” mesmo sem um comando centralizado (será????) estão ganhando espaço em nosso País. E vão seguramente desestabilizar as estruturas administrativas por todo o Pais, independentemente da Copa e das próximas eleições, pois para os bestiais quanto pior melhor. É momento da sociedade institucional se impor sobre a sociedade “bestial” como aliás está expressso em nossa Bandeira: Ordem e Progresso - Francisco Américo Hauser.Rolezinho de porre em LisboaMaria Helena RR de Souza escreveu para o Blog do Noblat um verdadeiro desabafo sobre as estripulias de Dilma Roussef durante a “parada técnica” feita em Portugal por motivos somente agora devidamente esclarecidos. Parece que a presidAnta precisava se recuperar de seu frustrado e mentiroso discurso em Davos para desembarcar confiante em Cuba e inaugurar o monumental porto construído com recursos do BNDES, uma obra do PAC (Programa Amigos de Cuba). Eis o texto:
Como é possível que uma senhora que já não é mais criança, ocupante do mais alto cargo de uma Nação cheia de problemas, se comporte como uma Maria-Chuteira que não sabe mais nem em quê gastar de tanto que seu marido ganha? À menina que sai da periferia de qualquer de nossas cidades e vai parar em Barcelona ou Madrid e fica extasiada com as purpurinas de sua nova vida, dá-se um desconto: é natural que queira pavonear-se para os da sua turma.Mas dona Dilma ir se exibir em Lisboa e nos fazer passar pelo vexame de mostrar que no fundo ainda somos os mesmos tupinambás boquiabertos com os espelhos e as miçangas? Será que ela porventura acha que os grandes empresários do mundo não vão pôr num prato da balança a estadista e seu discurso em Davos e no outro a deslumbrada sem limites? Será que ela por um átimo de segundo achou que esse piquenique às margens do Tejo ia passar despercebido e que não ia ser comparado com o rastilho de pólvora que começa a unir nossas cidades?
Eu mesma respondo. Acho que ela está convencida que nós, os trouxas absolutos, não faremos nada e que ela, retroalimentada pelo PT e seu dono, pode mesmo tudo e que nada de mau lhe acontecerá, a não ser a reeleição e aí...Bem, aí entra a Carta de Rubem Paes, de Niterói, RJ - leitor de O Globo, que copio: “Estou cansado de ver oportunistas manipularem pessoas, usando a religião e a política para ganhar dinheiro fácil e poder. De ver tantas mortes e acidentes em estradas esburacadas, perigosas e mal conservadas. De ver políticos jogando pretos contra brancos, empregados contra patrões, pobres contra ricos, incentivando o preconceito e botando lenha na fogueira da luta de classes.De ver ministérios inúteis, criados para acomodar companheiros, no esquema do toma lá dá cá. Estou cansado da carga tributária de 37,5% do PIB, uma das mais altas do mundo, com quase nenhum retorno. De ter medo de sair à rua, apavorado com bala perdida, assalto e arrastões. Do trânsito e do transporte público sempre infernais. De ver políticos e governantes zombarem da nossa inteligência. Da educação cada vez mais desvalorizada. Estou cansado de muitas coisas, mas, principalmente, de ver a mediocridade tomando conta do país”.
É carta que seria assinada por mim e por muita e muita gente. Perfeita. E com o timbre da Verdade. Eu só acrescentaria uma linha depois de olhar detidamente a foto-testemunha do rolezinho às margens do Tejo: precisavam sair carregando a mercadoria?Agora vejam as explicações da presidAnta“A senhora está engasgada com as notícias sobre a sua estada em Lisboa?”, quis saber uma jornalista quase no fim da entrevista coletiva em Havana. Confiram a resposta de Dilma Rousseff, publicada no Portal do Planalto e abaixo reproduzida sem correções nem retoques:Olha, eu vou te falar, viu? Eu acho fantástico. Vou te falar o que é que eu acho fantástico. Eu fui pra Zurique, e pra Davos. E tinha uma estrutura em Zurique e Davos. E não comparem o gasto em Zurique, ou na Suíça, com o gasto em Portugal. Tá certo? Não vamos comparar. Agora, interessante é que foram procurar meu gasto lá em Portugal, e não em Zurique.A minha estrutura, aliás, até vocês lembram, houve aquela crítica violenta ao “aeroLula”, vocês lembram disso? Bom, o avião chamado “aeroLula”, ele não tem autonomia de voo, ao contrário dos aviões do México e de outros países, da Argentina, é, aqui você vai achar vários aviões com maior autonomia que a minha. Eu, pra ir, faço uma escala. Para voltar, eu faço duas, para voltar pro Brasil. Neste caso agora nós tínhamos uma discussão. Eu tinha que sair de Zurique, podia ir para Boston, ou pra Boston, até porque… vocês vão perguntar, mas é mais longe? Não é não, a Terra é curva, viu?De Zurique eu ia para Boston, para Pensilvânia, ou para Washington. Acontece, como vocês sabem, tinha, podia ter, podia, não se sabia se confirmaria ou se não confirmaria. Tinha um problema forte lá por causa das nevascas. Então a Aeronáutica montou uma outra alternativa. Eu cheguei. Qual é essa outra alternativa? Eu fui para Lisboa com a equipe que estava comigo em Zurique e Davos. Tá? E lembra bem, hein? Tem uma parte da equipe que faz mais escalas do que eu, porque o meu é um airbus-319. O deles é um avião do Escav, o avião reserva, ele tem menos autonomia de voo ainda do que o meu. Bom, então saí de Zurique, pousei na… em Lisboa às 5h30 da tarde, e fui embora às 9 horas da manhã. Quem anunciou que eu estava passando um fim de semana em Lisboa não sabe fazer a conta. Eu dormi em Lisboa.No que se refere a restaurante, eu quero avisar pra vocês o seguinte: é exigência de todos, para todos os ministros, eu só faço exigência que eu também exijo de mim, que quem jantar ou almoçar comigo, pague a sua conta. Já houve casos chatos no dia do meu aniversário porque a conta foi um pouquinho alta e tinha gente – que eu não vou dizer quem – que estava acostumado que seria um pagamento do governo. No meu aniversário eu paguei a minha parte, porque é assim que eu lido com isso. Então, não vem…eu posso escolher o restaurante que for, desde que eu pague a minha conta. Eu pago a minha conta, pode ter certeza disso.Pode olhar em todos os restaurantes que eu estive, em alguns causando constrangimento porque fica esquisito uma presidente e uma porção de ministros fazendo aquela conta: “é quanto para cada um? Soma aí, deu quanto?” E com calculadora. Tem gente que acha estranho. Eu acho que isso é extremamente democrático e republicano. Não tem… Não, só um pouquinho. Não tem a menor condição de, alguma vez, eu usar cartão corporativo. Não fiz isso. Até, no meu caso, está previsto para mim cartão corporativo, mas eu não faço isso porque eu considero que é de todo oportuno que eu dê exemplo, diferenciando o que é consumo privado do que é consumo público. Então, podem ter certeza disso.Então tá.

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