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Postado por: Carlos Henrique
Data: 30/01/2014É político? Pau nele!
É político? Pau nele!Virou moda esculhambar os ilustres integrantes da classe política. É claro que suas excelências fazem por onde. Abundam razões para tal ressentimento do público, especialmente pela desfaçatez de alguns mais notórios. Pior é que, nas eleições, todo o mundo vota neles de novo. Deve ser para poder continuar falando mal. Rondônia, como sempre, contribui fortemente para a elevação dos índices negativos da categoria, com três deputados em cana e um senador a caminho de comprovar a quadratura do disco solar. Mas condenar por isso toda a representação política rondoniense me parece injusto.Rondônia se destaca no cenário político nacional por nomes como Valdir Raupp, presidente do maior partido do país, que preside as duas casas do Congresso e tem um de seus integrantes no cargo de vice-presidente da República. Vale citar a deputada Marinha Raupp, não por acaso campeã de votos no estado, cuja atuação em Brasília merece aplauso e reconhecimento de quase todos os prefeitos rondonienses por ela recebidos em Brasília e acompanhados aos Ministérios, não importa de qual partido. A representação rondoniense conta ainda com Acir Gurgacz, respeitado no Senado e um dos destaques do PDT, com Moreira Mendes, recentemente eleito líder da forte bancada do PDS e Amir Lando, ex-ministro da saúde.Esgotada a seda que eu tinha para rasgar, vamos ao que interessa. A perspectiva de início da campanha eleitoral abre boa oportunidade para cobranças. A par do esforço, quase obrigatório, de buscar recursos para as muitas carências do estado é preciso saber o que os candidatos pensam fazer em relação a outras demandas tão ou mais importantes. São problemas que afetam a vida de cada eleitor. Enumero algumas e gostaria de saber, para informar, o que pensam a respeito os nossos eventuais candidatos.1 – No quesito segurança pública, todos os candidatos prometem trabalhar para melhorar a situação, mas invariavelmente acreditam que bastam mais recursos para o setor que tudo se resolve. O que de fato se pode fazer, considerando que dinheiro não é exatamente o que sobra no país? Quando o sistema prisional conseguirá efetivamente separar os criminosos de maior periculosidade dos ladrões de bicicletas? Quando serão combatidos com seriedade os arruaceiros das manifestações públicas? Não seria o caso e aplicar aí o eu se faz com os arruaceiros das torcidas organizadas que são proibidos de frequentar os estádios de futebol? Que ninguém me venha com essa que a manifestação é livre e democrática. A baderna não tem nada disso. Assim como nos estádios, xingar o juiz vale; apedrejá-lo não pode.2 – O que fazer para corrigir esta que está virando mania nacional de proteger o bandido e condenar a vítima? Como combater a impunidade? Como enfrentar com efetividade a questão da criminalidade do menor?3 – Na saúde pública, como fazer com que as Prefeituras dos municípios menores cumpram sua parte na distribuição de tarefas e entre os diferentes níveis de governo e deixem de transformar a BR-364 em corredor de ambulâncias? Como fazer para implantar o sistema de consórcios de saúde pública entre as prefeituras das microrregiões, que nunca saíram do papel?4 – Como proteger os produtores rurais das invasões de terras pelos bandidos travestidos de trabalhadores sem terras e dos índios estimulados pela Funai, pelo PT, pelas ONGs internacionais e pelos esquerdistas guarani-kaiowá do Facebook e dos bares da moda?5 – Como proteger os professores e demais servidores públicos competentes, educados e atenciosos, dos vagabundos que não querem trabalhar e ainda condenam os primeiros por sua atitude?Estas e outras questões que, espero, sejam levantadas pelo leitor mais atento, deveriam integrar a plataforma de nossos candidatos O momento não poderia ser mais adequado.

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