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Postado por: Carlos Henrique
Data: 03/09/2013A vingança de Dilma
A vingança de dilmA:
reeleição é um riscoComentei dia desses com alguns amigos o que acredito possa ser uma sombria perspectiva para o Brasil a possibilidade de reeleição de Dilma Rousseff. Disse que, destemperada como é, a mulher vai realmente “fazer o diabo” não apenas durante a companha eleitoral. Por agora, sob certo controle dos marqueteiros comandados por João Santana, ela tem deglutido batráquios até no café da manhã. Reeleita, podem esperar, saberá cobrar com juros o que considera hoje uma suprema humilhação. Ela vai literalmente escancarar os portões do inferno por aqui.Exagero? Vejam o que disse ontem o jornalista Cláudio Humberto em sua coluna sob o título “Dilma, a enfezada, largou tradutora no Panamá”. Ele explicou que “apresidente Dilma não demitiu antes o ex-chanceler Antônio Patriota por achar que “todos são a mesma coisa”, com diz dos diplomatas. Mas tratava mal a todos, como a tradutora em visita aos EUA que Dilma detestou. Para se vingar do Itamaraty pela viagem pífia, ela abandonou a tradutora no aeroporto da Cidade do Panamá, após escala na viagem de volta. Os colegas da moça, diplomatas, ficaram revoltados.“A escala para reabastecer demorou menos que previsto. Dilma mandou o avião decolar, mesmo sabendo que a tradutora ainda não retornara. A tradutora, que havia desembarcado para procurar uma farmácia, foi abandonada no Panamá sem passaporte nem malas. Dilma se divertiu”. O Airbus presidencial taxiava quando assessores ponderaram que a tradutora, sozinha, sofreria o diabo no Panamá. E Dilma: “O problema é dela”. Dá para imaginar, a partir desse episódio, o que a maluca poderá fazer quando não mais irá precisar de votos. Se hoje ela já posa de rainha de copas ao exigir dos auxiliares nada menos que absoluta vassalagem e retribuir com o mais absoluto desprezo, não é preciso bola de cristal para saber o que vem por aí.
Madeira-Mamoré:Projeto pode salvar
trecho da ferroviaUma ótima ideia apresentada pelo professor Euro Tourinho Filho, quando ainda reitor da Unir, pode tomar corpo agora e sair finalmente do papel, por sugestão de meu amigo Alcebíades Flávio, endossada pelo marqueteiro Cleomar Eustáquio, que pretende pedir o apoio do superintendente da Setur, Júlio Olivar. Trata-se da proposta de revitalização da Madeira-Mamoré com a implantação de um ramal de menos de um quilômetro até o Campus da Unir.É uma iniciativa fantástica em todos os sentidos, posto que além de explorar toda a potencialidade turística da centenária ferrovia com a disponibilização de cenários deslumbrantes do rio Madeira e da mega barragem da hidrelétrica de Santo Antônio, a ferrovia poderá levar pelo menos 500 alunos diariamente.Alcebíades Flávio lembra que os alunos poderão dispor do amplo estacionamento do parque da Ferrovia e evitar o perigoso tráfego rodoviário no complicado acesso ao Campus. E o custo do empreendimento não será muito elevado, segundo ele, que supõe a necessidade de investimentos da ordem de R$ 30 milhões, dinheiro que pode surgir de emenda individual ou de bancada, ou ainda de recursos diretos do Ministério do Turismo. Fico na torcida.Abunã reclama do abandonoSe as perspectivas podem ser boas para aquele pequeno trecho da EFMM, do centro urbano até à barragem de Santo Antônio, a situação não é exatamente das melhores no distrito de Abunã, segundo registra a imagem veiculada pelo “Caos Porto Velho”. Diz o texto da mensagem recebida pelo blogueiro que o abandono é a realidade do distrito -- a 220 km de Porto Velho, que já esteve nacionalmente em evidência, quando serviu de cenário para a mega produção da rede Globo, Mad Maria (2004).
“A locomotiva 5: Mad Maria, ainda está lá na praça de Abunã. Mas a praça está deserta. No passado, os trilhos da velha estrada movimentada o distrito. Com o fim da ferrovia, Abunã parece ter seguido o mesmo destino, como se condenado a ser exatamente fim de linha, posto que as obras da ponte projetada para a BR-364 parecem definitivamente condenadas a não sair do papel. Por uma questão simples: o DNIT impõe uma redução absurda no preço da obra e não há como convencer os burocratas de Brasília de que o preço não pode ser inferior ao da ponte cujas obras estão em fase final no bairro da Balsa.A ponte do distrito de Abunã é maior e as características do solo vão exigir muito mais trabalho para a fixação das colunas, segundo técnicos da área. É que no bairro da Balsa existe um grande pedral no fundo do rio, o que não acontece em Abunã. Mesmo assim, o DNIT fixa o preço máximo do projeto e R$ 80 milhões, contra R$ 130 milhões da outra. Uma licitação com tal valor certamente vai resultar deserta. Ou atrair empresas pequenas, sem qualquer experiência em uma obra de tamanho porte. O certo é que se nossa bancada federal não atentar para a situação, a ponte continuará sendo apenas uma ideia. E o distrito de Abunã corre o risco de existir apenas na lembrança.

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