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Postado por: Carlos Henrique
Data: 13/06/2013Fogo amigo
Fogo “mui” amigo
aposta contra DilmaA presidente Dilma Roussef não precisa procurar muito para encontrar as razões de sua queda de popularidade. Elas têm nome e sobrenome conhecidos: Luiz Inácio Lula da Silva. É principalmente nele que estão apostando as viúvas petistas abandonadas na curva do caminho por um governo que, na origem, imaginavam comandar. Acreditam os comandantes da operação orientados, como sempre, por Zé Dirceu, que se as coisas ficarem ainda piores não restará alternativa ao partido a não ser a volta de Lula à Presidência “nos braços do povo” como imaginou Jânio Quadros.Zé Dirceu está convencido de que, mesmo no pior cenário (a cadeia), poderá continuar no comando do partido e do país via advogados e celulares, como faz o narcotráfico. É nisso que apostam os novos (e velhos) aloprados, mentores da confusão causada pela Caixa Econômica no episódio dos boatos sobre o fim do Bolsa Família. Raciocinaram que acabariam ganhando qualquer que fosse o resultado: Se desse certo, atingiriam a oposição. Se errado, Dilma é que seria atingida. Como não são lá muito inteligentes, o que já ficou comprovado em outras oportunidades, eles nem imaginam que isso possa ser um caminho sem volta na direção do naufrágio de Dilma, Lula e PT nas eleições, de uma cambulhada só.Entreguismo burroInvestidores britânicos da Petrobrás, que tiveram interesses contrariados por Guido Mantega, são os maiores interessados na queda do ministro da Fazenda. Também presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Mantega é vítima da indefinição cambial na inconsistente política econômica (se é que se pode chamar assim um entreguismo burro), segundo o jornalista Jorge Serrão, do Alerta Total.O dólar, que boia no mar de lama do governo(e não flutua, como tentam defender), é a desgraça da gestão Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda que ela foi obrigada a engolir por imposição do onipresente antecessor Lula da Silva. Se o dólar sobe de cotação, empresas endividadas e importadores caem de pau. Se o dólar desce, os exportadores é que esperneiam nas tamancas contra o governo.A Petrobrás é uma das empresas mais afetadas pela subida do dólar. A especulação já fala que ele chega, facilmente, aos R$ 2,30, contra a vontade do Banco Central do Brasil – que é passageiro e não piloto do titanic da política econômica. A estatal de economia mista aumenta seus prejuízos pagando caro pela importação de derivados de petróleo, sem que o governo lhe permita reajustar os preços internos dos combustíveis.Oportunistas, os inimigos externos de Mantega (e que já sinalizam com o desejo de “fora, PT em 2014”) escalaram os agentes ideológicos que patrocinam por debaixo dos panos para protagonizarem “protestos populares” contra o reajuste das passagens de ônibus. Na versão dos governos, a passagem tem de ficar mais cara para compensar a alta do diesel. O que os governantes não contam é que a permissão para os aumentos faz parte da oportunista aliança com empresários de transportes que financiam as campanhas eleitorais e precisam faturar mais para isto.Outro fator impeditivo do aumento de preços dos derivados de petróleo é o reflexo de tal aumento na inflação, que – em bom dilmês – tem que ser combatida “diuturnamente e noturnamente”. O governo esbanjador do dinheiro público, formado por políticos sociopatas que dependem dos mensalões para ficarem mais ricos ainda, só liga para a inflação porque ela traz prejuízos à imagem eleitoral. Na prática, o titanic Brasil segue o seu destino de mera colônia de exploração subdesenvolvida e onde o empreendedorismo vale nada ou muito pouco.O engenheiro João Vinhosa, que foi do Conselho Nacional do Petróleo, lembra que, na década de 80, o poderoso presidente do extinto Conselho Nacional do Petróleo (CNP), General Oziel de Almeida Costa, por diversas vezes, declarou que, ao se fixar o reajuste dos preços dos derivados de petróleo, o CNP era inflexível: os menores percentuais de aumento tinham que ser dados para o gás de cozinha (para não impedir o pobre fazer sua comida) e para o óleo diesel (para evitar convulsão social, decorrente do repasse do aumento do preço do diesel ao preço das passagens do transporte urbano de massa).Como a democradura dos sociopatas petralhas liga para coisa nenhuma – a não ser sua própria sede de poder e vaidade ilimitada de seus líderes -, a situação econômica tende a piorar. Não adianta manipular o noticiário com notícias plantadas sobre a melhora do tumor maligno que destrói nossa economia. A casa já está com a estrutura comprometida. Tende a desabar politicamente em 2014.

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