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Postado por: Carlos Henrique
Data: 12/06/2013HermÃnio fica no PSD
Hermínio fica no PSD
Presidente da Assembleia contraria especulações da imprensa - e sonhos do PC do B – e permanece no PSD de Moreira Mendes para não perder o mandatoReunião realizada no início da semana entre Hermínio Coelho e Moreira Mendes selou o destino do presidente da Assembleia. Ele provavelmente irá continuar anunciando a mudança de sigla partidária, mas apenas para se manter na mídia, pois não vai conseguir a própria expulsão do PSD, nem a candidatura ao governo pela legenda, nem a antecipadamente festejada adesão ao PC do B de Pantera, Kin-Jon Un e outros malucos, nem coisa melhor que uma vaga na nominata do partido para a Câmara Federal.Do encontro, depois das gritarias, esperneios e acusações, Hermínio Coelho saiu com a certeza de que o PSD não irá expulsá-lo, mas também não pretende reivindicar na justiça seu mandato. Moreira Mendes informou ao parlamentar que será o PT, seu partido de origem, o seu algoz, pois com certeza vai reivindicar judicialmente o mandato que, conforme estabelece a Justiça Eleitoral, pertence ao partido.Enquanto isso, o PC do B, forçado a abdicar do sonho de ter possibilitado o acesso, via Hermínio, aos cofres da Assembleia, continuará sendo apenas e exatamente o que é: um partido absolutamente fora de contexto histórico. Um partido cuja melhor definição foi produzida pelo blog do jornalista Marco Aurélio D’Eça: “Uma parte vive alienada, sonhando com mundos como os de Kin Jon Un, Hugo Chavez, Fidel Castro e outros tiranos. A outra parte se utiliza da crença destes tolos e da estrutura partidária para ocupar cargos de destaque e roubar dinheiro público, como mostram as várias denúncias da imprensa”.Idaron vacina na fronteira
e pode desmascarar FEFAEstá perto de ser desmascarado o mais importante argumento, verdadeira trincheira dos defensores do Fefa. A agência Idaron anuncia o início da vacinação do rebanho numa faixa de 50 quilômetros da fronteira, dentro do território boliviano. As doses de vacina foram disponibilizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (15.750 mil doses, doadas pelo Lanagro) e pela Agência Idaron (65 mil doses). A cooperação com os produtores bolivianos é fundamental para a segurança do rebanho rondoniense e a meta a ser alcançada ou até superada é vacinar em torno de quarenta e cinco mil cabeças. Toda a despesa da campanha de vacinação está sendo custeada pelos governos federal e estadual.Com isso, volta a pergunta: Cadê o Fefa? Seus dirigentes argumentam que sem o fundo é impossível promover a vacinação no lado boliviano, pois o governo está impedido de investir fora do território nacional. Mas apesar de toda essa conversa fiada, relatório da Idaron sobre a última campanha de fronteira que teve a participação do Fundo contou com 20 médicos veterinários e técnicos agrícolas da agência, oito da Bolívia e nenhum do Fefa, que somente contribuiu com um comandante de embarcação, dois pilotos, duas cozinheiras, um peão e um líder comunitário contratado. Mesmo com muito boa vontade não dá para ver a mínima indispensabilidade na participação do Fefa.Comentário enviado pelo ex-deputado Tomás Correia observa que a estratégia é implantar o terror da volta da aftosa, atribuindo a responsabilidade a quem possa fazer algum tipo de questionamento sobre as ações do fundo privado, principalmente os seus gastos astronômicos. “Mobilizam os produtores rurais e pecuaristas com informação alarmista de que querem acabar com o FEFA, fazendo apologia dos feitos da entidade nos últimos 13 anos. Atribuem a si mesmos o mérito da erradicação da aftosa em Rondônia, desconsideram o trabalhos incansável realizados pelos abnegados servidores da IDARON que, apesar da redução de seus salários feita pelo Governo anterior, nunca se deixaram abater. Ao contrário, partiram para a luta trabalhando firme no combate à febre aftosa em Rondônia em parceria com os produtores rurais e pecuaristas que assumiram firmemente a bandeira da vacinação do rebanho bovino do Estado”.“É mais cômodo para o presidente vitalício do FEFA fazer terror contra os que questionam os seus desmandos do que esclarecer adequadamente os milhares de contribuintes que eram obrigados ao pagamento de uma taxa que depois se soube ser facultativa. O Problema reside exatamente aí: querem que o Governo mande para os deputados uma lei tornando obrigatório o pagamento de uma taxa que a constituição determina que seja facultativa. Querem ainda que a Idaron continue exercendo as funções de caixa do FEFA. Isto é, não querem, sequer, ter o trabalho de arrecadar os seus próprios recursos”.- Ora, é absolutamente impossível uma lei estadual tornar obrigatória uma conduta que a Constituição Federal diz ser facultativa. O melhor seria o Presidente do FEFA, ao invés de tentar fazer terrorismo com o suposto retorno da febre aftosa, seguir o exemplo das parcerias público-privadas de verdade e fazer campanha junto aos produtores rurais e pecuaristas no sentido de sensibilizá-los a contribuir para o fundo que dirige desde sua criação, em 1999. Mas ele tem que estender a campanha ao setor empresarial ligado ao agronegócio no sentido de que também eles contribuam com a entidade como previsto em seu estatuto, o que jamais se fez.“Naturalmente o Presidente do FEFA só poderá fazer esta campanha depois de recolher de suas empresas a contribuição devida, prevista no art. 7º, letra d, combinado com o art. 39, § 5º, todos do Estado do FEFA, feito e assinado por ele mesmo. Do contrario, não terá condições de pedir aos outros que paguem o que suas empresas nunca pagaram. O exemplo deve partir de casa, de suas empresas, presidente” – disse Tomás, para lembrar que o fundo não poderá continuar sendo um clube fechado, do qual participam em torno de 80 associados, contra oito mil produtores/contribuintes. De fato, vai ser preciso abrir esta verdadeira caixa preta, admitir a participação dos produtores e promover eleições para a direção. Fora disso, não há legalidade.

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