-
Postado por: Carlos Henrique
Data: 06/06/2013Emendas
DEPUTADOS DOAM R$ 736 MIL
A DOIS EVENTOS “CULTURAIS”Para comprovar que não falta dinheiro para a cultura em Rondônia – o que existe é uma interminável choradeira de grupos culturais que não sabem pedir – deputados rondonienses destinaram R$ 736.679,00 (não consegui descobrir a razão dos quebrados) a dois eventos “culturais” evangélicos. Os felizes beneficiários são a Associação Rádio Comunitária Educadora Verde Amazônia FM, que vai promover o evento cultural Viva Rondônia, com os “Guerreiros de Cristo”, de 17 a 21 deste mês, em Ariquemes, e a “Associação Trilhos Culturais”, para a promoção da “III Feira Cultural” com apoio da Secel.Assinam as emendas, conforme documentos enviados a este blogueiro, os deputados Flávio Lemos, Maurão de Carvalho e Saulo Moreira, que destinaram R$ 436.679,00 à promoção do “Viva Rondônia. A emenda que passa pelos trilhos culturais para destinar R$ 300 mil à “III Mostra Cultural” é assinada pelo deputado Luiz Cláudio – PTN. A considerar o volume de patrocínio, ambos os eventos vão “bombar”, além de matar de inveja os demais movimentos culturais do estado que, pelo visto, só sabem reclamar.Meu amigo Zé BedeuQue, descobri agora, prefere o nome de batismo, José Fernandes Barros, contestou um comentário deste blogueiro. Eu contrariei sua posição favorável à importação de médicos pelo governo federal. Prefiro crer que ele tenha aceitado a dissimulação governamental, acreditando que realmente podem ser contratados médicos portugueses e espanhóis. É o mesmo raciocínio, cuja leitura Zé Fernandes sugeriu, do diretor do hospital do Câncer de Barretos, Henrique Prata, que disse ser mais fácil achar ouro que médico e que apoia "110%" a proposta do governo federal de facilitar a vinda de médicos estrangeiros para atuar no Brasil.Prata defende, porém, a qualidade dos médicos estrangeiros. E cita os casos de profissionais da saúde da Espanha e de Portugal. Mas acontece que isso é apenas conversa do governo Dilma. A R$ 6 mil mensais por cabeça, só mesmo os escravos traficados por Cuba, que vão receber R$ 1.300 e o resto vai para os cofres dos irmãos castro. É só fazer as contas: R$ 4.700 vezes seis mil geram R$ 28,2 milhões por mês para Cuba.José Fernandes escreveu: "Carlos Henrique Angelo, Quanto a me informar melhor, não concordo com o seu comentário, pois estou acompanhando essa questão com muita atenção e não estou comentando por comentar, respeito a sua opinião e me causa espécie quando os prefeitos do interior de RONDÔNIA relatam as suas dificuldades na contratação de médicos e quando conseguem é um valor absurdo o que cobram, e o que eles têm e lutam para ter é os médicos do PROVAB e mesmo assim a maioria não quer ir para o interior, então meu amigo Carlos Henrique, vamos ver a situação macro e não em interesses específicos ou desse corporativismo que não atende de maneira geral, eficiente e eficaz as necessidades de saúde da população ."Não consigo perceber o que meu amigo, assessor parlamentar da Câmara dos Deputados em Brasília, considera “um valor absurdo”. Mas concordo que há um componente corporativo na reação do Conselho Federal de Medicina. Defendo, porém, a exigência do exame de revalidação do diploma, que é absolutamente procedente, especialmente porque todos os brasileiros formados em medicina fora do país têm que se submeter. Porque não os cubanos? Quanto ao Provab, o médico que participa do Programa em 2013 tem a obrigatoriedade de realizar curso de pós-graduação prático-teórico em saúde da família, com 12 meses de duração. O profissional recebe bolsa federal no valor de R$ 8 mil mensais. Não há qualquer garantia de que, findo esse período, o médico não vai sair com “u’a mão na frente e outra atrás”, como disse o deputado Luiz Henrique Mandetta, cujo depoimento na Câmara está no You Tube.

Comente!!