-
Postado por: Carlos Henrique
Data: 27/05/2013MP da morte
Deputado acusa governo de tramar edição de medida provisória para
importar médicos estrangeiros sem exames do Conselho Federal
MP DA MORTEOs elevados índices negativos do governo Dilma na área de saúde – 78% - identificados em pesquisas do próprio Planalto estão na origem da ideia de importar médicos estrangeiros “para atender setores carentes na periferia dos grandes centros e nos pequenos municípios”. Mas o governo “orientado por seu 40º ministro, o marqueteiro João Santana” erra na avaliação dos resultados: a população pede mais médicos, mas o que realmente quer é mais saúde. Mesmo assim, Dilma Roussef, preocupada apenas com a reeleição, pode mandar uma MP à Câmara para autorizar a importação de médicos cubanos sem passar pelos exames do “Revalida” exigidos pelo Conselho Federal de Medicina para avaliação da capacidade técnica dos médicos formados no exterior e autorizar, se aprovados, o exercício da profissão no País.A denúncia é do deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS), que sentenciou: “Todo cidadão morto pela incapacidade técnica dos médicos importados deverá ter uma lápide instalada nos jardins do Palácio do Planalto, para lembrar aos brasileiros de quem será a responsabilidade pelo verdadeiro crime eleitoreiro que está para ser praticado. Será uma verdadeira MP da morte” – disse. O parlamentar, que é médico, teve seu esclarecedor depoimento, no debate público promovido pela Comissão de Saúde, gravado pela TV Câmara e está no You Tube. Um endereço que me permito sugerir ao Cremero o envio a todos os médicos de Rondônia.Mandetta bate forte na Frente Nacional dos Prefeitos, que protocolou um documento perguntando “Cadê o médico? Para dizer que o médico não está nos municípios menores. Para o parlamentar, a pergunta correta seria “Porque o médico não está nos pequenos municípios”. E responde: “A propaganda oficial diz que as prefeituras oferecem salários de 30 mil e mesmo assim os médicos não vão. A verdade é que os médicos se cansaram de calotes de prefeito porcaria. São oferecidos a eles contratos quase verbais, baseados unicamente em promessas eleitorais que jamais serão cumpridas. Ou, no máximo, por três meses, depois dos quais, passada a febre eleitoral, os prefeitos descobrem que não vale à pena gastar tanto e o médico tem que sair com u’a mão na frente e outra atrás. Sem contar que não lhes são oferecidas as mínimas condições de trabalho”.O deputado pergunta ainda ao ministro Alexandre Padilha, da saúde, se ele sabe por que é que os médicos não aceitam ir para os pequenos municípios quando advogados recém-formados, aprovados nos concursos para juiz ou promotor aceitam ir para qualquer canto. “E vão felizes e realizados. É que eles têm assegurada uma carreira sólida, com salário de R$ 29 mil mais vantagens. E a certeza de que serão promovidos em cinco anos. Porque o governo não oferece isso aos médicos? Ademais, em cada consulta o médico pede em média três exames. Se todos os 300 mil médicos brasileiros atendessem a uma consulta ao mesmo tempo, seriam 900 mil exames. Mas o Brasil só tem capacidade para realizar 300 mil exames. O resto vai prá fila. O paciente tem que esperar por até um ano para fazer uma ressonância” – disse ele para concluir que “o governo cobra compromissos de 17 mil médicos brasileiros com o SUS. Mas cadê o compromisso do SUS com os médicos?”Carta aberta ao Ministro da SaúdeSenhor ministro da saúde da República Bolivariana do Brasil!Há uma semana a imprensa nacional anunciou que o seu governo vai contratar um exército de 6.000 "médicos" lá do museu de Fidel Castro. Inicialmente pensei tratar-se de uma piada de mau gosto mas, infelizmente, trata-se de uma verdade imoral como tudo parido por esse governo, porém real.Na condição de médico e cidadão brasileiro, contribuinte e pagador de seu alto salário, tenho o direito constitucional de lhe exigir uma explicação técnica para tamanha aberração. Queremos uma explicação que não envolva ideologia e muito menos incompetência ou pragmatismo. Queremos a verdade absoluta e não a verdade do valor prático em função dessa política suja, que é a tônica desse governo do qual o Senhor faz parte. Saiba que a tolerância da sociedade organizada, após ver nos atuais homens públicos tamanha falta de caráter, está próxima do limite.A falta de ética e de moral somadas à incompetência administrativa reinante no país atingiu nível intolerável. A sociedade exige respeito aos regulamentos e às leis. Nós não somos a Venezuela, não somos a Bolívia, não somos o Equador, não somos Cuba e os senhores, inclua-se aí o desmoralizado Itamaraty, não conseguirão transformar o Brasil em nenhum desses chiqueiros.Aproveito a oportunidade para solicitar do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais que comuniquem individualmente, através de mala direta, a todos os seus membros inscritos, uma posição oficial que esperamos seja de repúdio a essa imposição do Fórum de São Paulo, organização essa que tem com orador assíduo nosso venerável ministro da Justiça. Uma excrescência criada pelo exu de Garanhuns e a múmia do Caribe com a finalidade de articular a comunização do continente latino-americano.E agora um segredo, só para os dirigentes dos nossos órgãos de classe. Que ninguém ouça: Cuba, na miséria quase que absoluta, com uma população menor do que a da cidade de São Paulo, não produziria médicos em série a ponto de exportar em menos de dois anos 1 mil para a Venezuela e 6 mil para o Brasil. Para refrescar a memória dos mais antigos e para os que desconhecem, segue um fato relevante no atual contexto: o Chile no governo de Salvador Allende também importou "médicos" da ilha, porém eles não usavam bisturi, usavam rifles.Humberto de Luna Freire Filho - MÉDICO CREMESP 35.196 - CREMERJ 26.078Em debate a bipolaridade da FerrariAlgumas questões acabaram passando batido no noticiário da imprensa durante a semana que passou. Algo até compreensível, consideradas certas “peculiaridades” nossos informativos eletrônicos, que definitivamente não dão lá muita confiança para o leitor. Exatamente por isso terá adquirido relevância a discussão sobre o que pode ou não fazer com o seu dinheiro o empresário Kazan Roriz. Sobre quem pode ou não passear pela cidade em sua Ferrari. Ou se é correto ou não o uso de seu cartão de crédito bipolar para comprar pão no nordeste. Mas atenção: não se trata da Padaria Nordeste, em Posto Velho.O cartão foi longe, para aquela mesma região de praias paradisíacas escolhida pelos nossos ilustres parlamentares para debater os problemas da Amazônia. Eles e absolutamente todos os diretores e assessores “mais chegados” da Assembleia, num festival de diárias – a R$ 1.600,00 por cabeça – que supera de longe as presidências de Marcos Donadon, Carlão de Oliveira e Valter Araújo – condenados ou procurados pela Justiça.Na verdade, a mídia eletrônica parece pautada pela equipe da revista Contigo. Ou pelo Facebook. Seriedade é produto supérfluo, não é critério para a distribuição de verbas publicitárias. Pouca importância se deu também à denúncia de um policial militar contra os agentes penitenciários em greve. A categoria é obrigada, por lei, a manter ativo um contingente mínimo. Mas acabou preventivamente dispensada, em função do risco de serem fomentadas rebeliões nos presídios para forçar o governo a negociar suas reivindicações. Isso não foi dito no recurso do sindicato ao ministro Joaquim Barbosa.

Comente!!