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Postado por: Carlos Henrique
Data: 10/05/2013Caerd se recupera
Caerd dá sinais
de recuperaçãoDepois de um estado pré-falimentar que persistiu praticamente durante toda a sua existência, a Caerd emite sinais de que é possível haver uma luz no fim do túnel para sua combalida situação financeira, embora ainda seja difícil vislumbrá-la ao longe. Um sinal claro, porém, é a negociação da imensa dívida com a Ceron/Eletrobras. Mas é um significativo avanço o início dos pagamentos das contas mensais, como parece estar acontecendo.Outra questão pontual é uma dívida com a imprensa – algo em torno de R$ 80 mil – que se arrasta insolúvel desde 2011. A presidente Márcia Cristina Lana parece ter finalmente compreendido que não é lá muito bom negócio deixar de honrar compromissos com o setor. O ex-presidente Sérgio Rubens Castelo Branco, que conviveu com a mesma realidade financeira quase caótica – as dívidas giram em torno de R$ 1 bilhão – não deixava de honrar compromissos assumidos com a mídia.Márcia Cristina, ao contrário, suspendeu os pagamentos logo após sua posse. Somente agora ela parece ter despertado para o problema. Alguém deve ter explicado que a imprensa não ajuda muito a levantar. Mas para derrubar é daqui prá ali.Resta torcer para que a empresa, conhecida por seu intimidativo sistema de cobrança, que inclui corte no fornecimento e exposição de um lacre vermelho, coercitivo e intimidatório, no hidrômetro, contrarie desta vez a regra e haja também como boa pagadora, pelo menos para os caraminguás da mídia.Supel: edital suspeito contraria
referências elogiosas de ConfúcioEm pelo menos um pregão eletrônico a Supel parece disposta a jogar por terra todas as referências elogiosas feitas pelo governador Confúcio Moura em várias oportunidades. O órgão parece agir com rigorosa seriedade no atacado, em processos de valores elevados e, por isso mesmo, acompanhado de perto pelos órgãos de fiscalização. Mas peca escandalosamente no varejo, permitindo a publicação de editais controversos que permitem suspeita de direcionamento, pois parecem destinados a eliminar os concorrentes por antecedência.Até mesmo decisões judiciais não são respeitadas pelos dirigentes, com o argumento de que não houve notificação oficial. Justamente em um caso que favorece a esposa de um secretário de estado. Além disso, exigências despropositadas, que elevam o custo dos serviços a patamares impraticáveis são mantidas com o argumento de que “o secretário exigiu assim”. Os empresários, com tal atitude e diante da ausência de explicações plausíveis da parte do superintendente Márcio Rogério Gabriel, estão se movimentando para recorrer à Justiça, bem como denunciar o caso ao Ministério público, além de botar a boca no trombone através da imprensa.
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Nome: Vulmar Nunes Coelho14-05-2013 11:05
Comentario: Caro Carlos Henrique, Esperava de você como bom analista que é, que fosse feito um aprofundamento claro da situação da Caerd, que é uma empresa falida há mais de 30 (trinta) anos, que só sobrevive porque o maior acionista é o Governo de Rondônia; porém, nunca, porque a Presidente resolveu pagar em dias os órgãos da imprensa. O problema é muito mais sério e com pouquíssimas possibilidades de conserto. Gostaria que voltasse ao assunto e o trata-se com a gravidade que o mesmo requer. Se pagar em dia os órgãos de imprensa resolvesse problemas de gestões que vem de muito longe, inclusive, quando lá estive no comando da empresa, seria muito fácil. Infelizmente não é. É necessário coragem governamental e vontade política com visão de futuro, o que não vemos. Não é uma questão de mero "jabá".
