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Postado por: Carlos Henrique
Data: 28/03/2013A mentira de HermÃnio
COMISSIONADOS VOLTAM
À ASSEMBLEIA NO DIA 1º
Mas a mentira foi para o Plano de Cargos e salários dos estatutáriosO presidente da Assembleia, Hermínio Coelho não antecipou a tradicional mentira de primeiro de abril aso declarar que o Legislativo decidiu “cortar na própria carne” para atender ao que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal. Claro que a carne em questão é alheia, pois nem por sonho ele vai bulir nos ganhos dos deputados. Nem no salário, nem do 14º, 15º, 16º ou 17º, que ele apelidou de “ajuda de custo”.A mentira que marca a passagem do dia primeiro de abril, no entanto, não foi esquecida. Ela será aplicada sobre o plano de cargos e salários dos servidores estatutários, que estão sendo enrolados com a devida sinceridade pelo ilustre parlamentar há um ano. Não dá nem para resistir ao trocadilho: Hermínio é mesmo para lamentar. Ele não mentiu aos servidores em dezembro, quando disse que sua palavra é uma só e que o plano seria votado em março. A mentira somente será comprovada em primeiro de abril quando, todos sabem, são brincadeiras aceitáveis e não condenam ninguém.E MAIS:1 - Mudança – Empossado na direção geral do DNIT em substituição a Luiz Antônio Pagot, no auge da crise que devastou o Ministério dos Transportes e levou consigo quem estava por perto, o general Jorge Fraxe notabilizou-se pela pregação contra os políticos. Chegou a proibir o acesso de políticos e empreiteiros à sede da autarquia. Foi de sua lavra a decisão de colocar apenas técnicos do órgão no comando das Superintendências, tão festejada por aqui, pois resultou na indicação do engenheiro André Reitz do Vale, para o comando regional.2 - Dissimulado – Técnico extremamente capacitado, amigo, generoso, leal, íntegro, enfim dotado de todos os qualificativos que o tornam a pessoa ímpar que é, André Reitz não conseguiu, contudo, transitar com desenvoltura por aquela verdadeira Caixa de Pandora que é o DNIT Brasília. Dissimulado, o próprio general se encarregava de desqualificar o superintendente para interlocutores diversos. Foi dele a notícia veiculada por este blog dando conta que André Reitz havia entregado o cargo e somente teria sido demovido da intenção pelo próprio e “generoso” Fraxe.3 - Fraxe “alivia” – Pois é. Não sei se foi por interferência de uma presidente em clara campanha pela reeleição ou pela perspectiva de perder a boca por conta da devolução do Ministério dos Transportes ao PR, com “porteira fechada”. O certo é que Fraxe abandonou a cara amarrada de general americano dos velhos filmes sobre a segunda guerra e foi todo manso e vaselina ao Senado, distribuindo carinhos aos magotes, além de elogios mil a cada uma de suas excelências.4 – Um amor – Pior é que os senadores embarcaram na lorota, quando ele disse descaradamente que passou a respeitar cada um deles durante o período à frente do DNIT. Disse reconhecer agora que cada um trabalha sincera, séria e honestamente em defesa de seus estados. Disse que seu gabinete estará aberto às reivindicações de cada um e vai atender imediatamente a rigorosamente todas. Não é um amor de pessoa?5 - Não vai colar – De nada vai adiantar porém a pantomima do general no Senado. Qualquer que seja o escolhido da lista tríplice enviada pelo PR a Dilma Roussef, ela está fora. Nem mesmo a inclusão do nome do ex-governador baiano Cesar Borges por recomendação do Planalto poderá salvá-lo de seu inexorável destino: o pijama.6 - Bateu, levou - A coisa pegou para o PT na Câmara Federal, onde deputados do partido queriam a saída do pastor Marco Feliciano da Presidência da Comissão de Direitos Humanos. O líder do PCS disse que o PT não tem moral para cobrar coisa alguma, já que indicou dois mensaleiros condenados – João Paulo Cunha e José Genoíno - para a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa.

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