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Postado por: Carlos Henrique
Data: 11/01/2013João Paulo II
Já não há pacientes no
chão do João Paulo IIÉ claro que a normalidade não é pauta e que o fato de não haver mais pacientes acomodados no chão do Hospital João Paulo II nada mais é do que uma obrigação da Secretaria de Estado da Saúde – Sesau. Isso não seria notícia capaz de merecer atenção da imprensa, deslocamento de repórteres, fotógrafos e equipes de televisão. Até porque iria parecer matéria paga.Mas o raciocínio seria apenas correto se não fosse esta a primeira vez, desde sua fundação, que isso acontece, conforme lembrou ontem um servidor da Sesau. Normalidade no JP II seria a superlotação, o piso completamente tomado por pacientes à espera de atendimento, e os servidores num corre-corre sem fim, tropeçando uns nos outros por falta até mesmo de espaço para locomoção.É claro que a situação da saúde pública, não apenas aqui, mas em qualquer canto do país, é absolutamente crítica. E os problemas surgem diariamente. Basta alguém mais exaltado conduzir um paciente para a crise se instalar. Cada pessoa entende que seu caso é prioridade absoluta. E basta alguém morrer no hospital para desencadear um processo capaz de jogar por terra todo o trabalho.NOTA DE ESCLARECIMENTO - SESAUA propósito de denúncia veiculada ontem pelos ortopedistas terceirizados do Hospital de Base, a secretaria de Saúde divulgou ontem mesmo, através do Decom, a seguinte nota, assinada pelo secretário Williames Pimentel:
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vem a publico esclarecer a situação das cirurgias ortopédicas que são realizadas no Hospital de Base Ary Pinheiro em Porto Velho pelo Instituto Brasileiro de Políticas Públicas - Ibrapp, empresa contratada pelo governo do estado para complementar a realização destes procedimentos.
No dia 22 de dezembro de 2012, a equipe médica do Ibrapp abandonou os plantões no HB não realizando nenhum tipo de procedimento. Os médicos voltaram somente no dia 7 de janeiro, o que configura claramente quebra de contrato. A Sesau determinou a suspensão das cirurgias. A situação foi imediatamente comunicada e detalhada ao Ministério Público do Estado.
A Sesau montou uma estratégia com o apoio dos médicos ortopedistas do Pronto Socorro João Paulo II e Hospital de Base para dar continuidade às cirurgias, não havendo nenhum prejuízo à população.
De acordo com o secretário Williames Pimente, neste período os pacientes não ficaram sem atendimentos ortopédicos, os procedimentos cirúrgicos estão sendo normalizados com a própria equipe de cirurgiões ortopédicos da Sesau.
E MAIS:
1 – PERO NO MUCHO - Os petistas não gostam, definitivamente, de largar o osso. Isso já aconteceu no governo Raupp, quando o PT decidiu sair, depois do problema gerado pelo próprio partido, que resultou no massacre de Corumbiara. O PT saiu, mas os petistas ficaram. Agora a coisa se repete: entre a fidelidade ao partido que indicou e o governador que paga o salário, os petistas se transformam em neopeemedebistas. É a lei da sobrevivência.2 – ME INTERNEM – Por confiar na notícia veiculada por um repórter que não sabe nem de que lado nasce o sol em Porto Velho, este blogueiro acabou cometendo uma tolice na coluna de ontem, pelo que tem o dever de pedir desculpas aos leitores e ao secretário Mário Madeiros, da Prefeitura.3 – POR FAVOR – É que a folha de pagamentos da Prefeitura, criminosamente inflada em quase 100% pelo ex-prefeito Roberto Sobrinho, que deixou uma verdadeira bomba para Mauro Nazif desativar passou, de fato, de R$ 230 para R$ 430 milhões. Só que tais números correspondem ao custo ANUAL e não MENSAL como disse o repórter e este blogueiro embarcou, apesar da experiência de quase 40 anos de jornalismo. Realmente indesculpável. Quem precisa de internação, na verdade, é o blogueiro.
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