Postado por: Carlos Henrique

Data: 21/12/2012

 Dinheiro do Pidise começa a despertar 
a cobiça dos especialistas em denúncias:

"INDÍCIOS"

                É claro que o governador Confúcio Moura já está sabendo. Mas como ainda não partiu de lá das bandas do Palácio qualquer manifestação a respeito do assunto, não custa advertir. Já tem gente chegando perigosamente perto de pelo menos tentar aplicar uma generosa mordida na grana do Pidise.

            A metodologia é a mesma, até porque até agora tem dado certo: são selecionados alguns nomes conhecidos para lançar sobre eles a suspeita. A especulação de um é reproduzida por outros, já transformada em denúncia. Pega-se, a partir daí, a opinião de algum deputado, atraído pelo cheiro da grana e pronto: está montada a armadilha para a busca de um acordo “bom prá todo o mundo”.

            Cumpre salientar que existe uma verdadeira legião de plantão, esperando apenas encontrar na leitura dos sites, algum “indício” de irregularidade. Muita gente por aqui já foi vitimado por tais “indícios”, como aconteceu no INCRA. Cabe ao infeliz a tarefa de mostrar que tudo não passou de mera suspeita e comprovar sua inocência, o que pode levar anos e destruir completamente sua vida.

            É um negócio irresponsável, revoltante, imoral, antiético, absurdo, criminoso, mas é assim mesmo que o mundo gira por aqui. Quem mandou não acabar?

E MAIS:

1 – PHAMORIM – Tive, há alguns anos, a infeliz ideia de seguir Paulo Henrique Amorim no twitter. Isso foi antes dele entrar descaradamente na folha de pagamentos de Zé Dirceu. Agora, recebo toda semana sua coluna, que acabo lendo. E novamente me disponho a mandá-lo à merda e desligar de uma vez o negócio. Mas acabo esquecendo. E leio bobagens como a desta semana. Ele diz que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, “amarelou” ao declarar que a decisão do Supremo tem força de lei.

2 – CASSAÇÃO – Na opinião de Amorim, o ministro deveria ter adotado a mesma postura imbecil do presidente da Câmara, o pascácio Marco Maia, que declarou não estar disposto a afastar os réus do mensalão. É claro que o deputado petista já pensou melhor, especialmente quando lhe foi apresentada a possibilidade de solidarizar-se definitivamente com os mensaleiros e dividir com eles uma cela na prisão. 

3 – CONDENADO – “Agora o importante é reforçar o Marco Maia e, depois, é hora de ir para a rua — disse Zé Dirceu esta semana ao sair, ao lado do ex-presidente nacional do PT José Genoíno, também condenado, de um debate no Sindicato dos Engenheiros de SP. Com certeza ele não sabia, ainda, que estará muito provavelmente atrás das grades antes do Natal.