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Postado por: Carlos Henrique
Data: 18/12/2012Obrigado governador
Atenção empresários da Rua da Beira: faltou dizer
OBRIGADO GOVERNADOR!
Não tenho procuração de sua excelência para sair em sua defesa, mas ainda não vi qualquer manifestação de agradecimento ao governador Confúcio Moura, especialmente da parte dos empresários que coordenaram o movimento em defesa da rua Três e Meio, ou seja qual for o nome da marginal da BR-364. Passei pela obra e não vi nenhuma faixa ou mesmo cartaz escrito à mão em que estivesse registrado o reconhecimento dos empresários pela ação decisiva do governo do estado para viabilizar a abertura do elevado ao tráfego de veículos.
Está certo que muita gente participou – inclusive o Ministério Público e a Polícia Federal, que afastaram ou botaram na cadeia os trastes que literalmente impediam a conclusão dos viadutos. Tem que ser reconhecida a ação do prefeito Emerson Castro, que pediu, e do DNIT, que autorizou. Mas quem levou o trabalho adiante foi o governador, que determinou ao DER e ao competente Lúcio Mosquini a execução do trabalho.
Desde Jerônimo Santana um governador não agia de forma tão decisiva em defesa do município de Porto Velho. Até porque, a resposta estaria na ponta da língua: o estado não pode se envolver em uma obra federal, administrada pelo município. E ninguém poderia dizer coisa alguma. Agora, contudo, que a coisa funcionou, todos posam como pais da criança e esquecem o governador. Quando muito citam o DER, como se fosse um órgão autônomo. Fazer o que? As coisas acontecem assim mesmo, por aqui. A mentalidade dos empresários daquela área não é diferente dos demais: é só venha a nós. E estamos conversados.
Por uma questão de justiça tenho que registrar o agradecimento do prefeito em exercício Emerson Castro, feito no sábado, em seu discurso na convenção do PMDB. Ele deixou claro que sem o apoio do governador nada teria acontecido.
Castro, aliás, tem o dever de rezar mais de um rosário em agradecimento a Deus pela Operação Vórtice, que o retirou do ostracismo ao qual foi relegado pela administração petista e tornou possível, em menos de um mês, a recuperação de seu patrimônio político eleitoral do qual ele mesmo parecia já ter esquecido. Foi relegado a um canto do prédio da Prefeitura, ao lado do armário de vassouras e da área de serviço. E somente não foi sepultado vivo no aterro sanitário porque não existe: o dinheiro da obra também foi desviado pela administração petista.
O certo é que Emerson Castro sai do episódio totalmente recuperado e esse período à frente da Prefeitura com certeza irá colocá-lo em condições de disputar no mínimo uma vaga na Assembleia. Discurso e competência não lhe faltam.
