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Postado por: Carlos Henrique
Data: 04/10/2012A lei do poder
A lei do poder:
direção da OAB quer ficar
"Sempre Forte e Atuante"A permanência no poder por um período exageradamente longo produz efeitos deletérios capazes de comprometer a própria saúde dos princípios democráticos. O problema é que o mal por ela causado é insidioso como uma artrite reumatoide. E compromete inclusive a atitude de pessoas de reconhecidos princípios morais e éticos.
Existem pessoas assim, não duvidem, até mesmo no PT, partido no qual a bandalheira parece ter se espraiado as partir da incorporação de atitudes típicas da politicagem mais rasteira a um receituário ético que levou o partido a conquistar o respeito da população. Mas mesmo estas pessoas acabaram contaminadas e levadas, por exemplo, a apoiar o acordo com Maluf em São Paulo, ou a acreditar seriamente que o mensalão no existiu, como pretende seu Lula, mesmo com as condenações em cascata da quadrilha pelo STF.
Não tem volta. O mal não tem remédio. Ou melhor, existe, mas o tratamento é de choque e exige largar o osso, apear do poder e passear por algum salutar período na oposição. A história está repleta de exemplos. O PT está condenado a minguar até ser o partido dos grotões, como já o foi o velho PDS, antiga Arena. E daí para a extinção pura e simples é um passo.
Alguém já disse que quem não conhece a história está condenado a repeti-la. Pois bem. Passadas as eleições municipais, com resultados bastante previsíveis e nefastos para o PT, teremos por aqui outro embate, na disputa pelo comando da OAB. E paira no ar aquela sensação de dèjá vu, de filme velho, do tipo sessão da tarde. Ou “vale à pena ver de novo, de novo, de novo...”
A situação tenta também ali se eternizar no poder, com a candidatura do advogado Ivan Machiaveli. E até mesmo assume a culpa já no slogan adotado: “OAB Sempre Forte e Atuante”, admitindo querer assegurar o poder para “Sempre”. Sem contar que pratica ações eleitoreiras que condena nos partidos políticos e que certamente levaria qualquer candidato a prefeito à cadeia, como oferecer festas e churrascadas monumentais aos eleitores.
Talvez, em sua visita, o presidente nacional da entidade, Ophir Cavalcante, possa esclarecer adequadamente aos atuais mandatários da OAB/RO a diferença entre o poder da lei e a lei do poder.
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