Postado por: Carlos Henrique

Data: 02/08/2012

Promessas de campanha 

            Meu grande amigo e brilhante jornalista Wilson Cid, de Juiz de Fora, a cujos ensinamentos e exemplos devo muito do pouco que sei, citou Bismarck dia desses em seu blog.

            Disse que “para mostrar que não são de hoje as suspeitas sobre promessas feitas durante campanhas eleitorais, o prussiano Otto Von Bismarck, considerado fundador do moderno estado alemão, já dizia em 1898, quando morreu, que é preciso ter cuidado com o que se diz antes das guerras, durante as campanhas eleitorais e depois das pescarias”.

            Por entender exatamente assim, inclusive em sentido bem mais amplo, tenho tentado, confesso que a duras penas, evitar comentários sobre toda uma série de bobagens que tenho catalogado a partir do noticiário e dos releases que recebo.

            É difícil, mas a prudência recomenda acautelar-se o espírito crítico do blogueiro, especialmente quando estão de plantão batalhões de advogados ávidos por justificar as verdadeiras fortunas que seus escritórios faturam no período eleitoral. Sei de pelo menos um que cobrou R$ 400 mil. 

            Mas não dá para deixar passar a confusão de um jornalista que chamou de Manoel o neo comunista Mário Português – PPS/PP. Aliás, consta haver outro lusitano na campanha, o secretário de comunicação e coordenador da campanha do PT, o competente David Nogueira. Talvez em sua homenagem a assessoria de imprensa tenha mudado o nome da hidrelétrica de Santo Antônio para São Antônio, remetendo para o original, Santo Antònio de Lisboa. Nada contra, posto que seja Pádua, Lisboa ou mesmo o brasileiro Santantônio Casamenteiro, dá no mesmo: pode rezar que o endereço está correto.

Tá na internet

NOVA PALAVRA
 NO DICIONÁRIO

(Nunca vi tanta fidelidade na definição de um verbete – Ass. O Autor)
Os países de língua portuguesa,  reunidos na Academia de Ciências de Lisboa, para dar consonância à reforma ortográfica do idioma que adotam, acabam de aprovar, por unanimidade, a criação de uma nova palavra que passa a figurar oficialmente em todos os dicionários dessas nações.

 Lular:  [Do analfabeto Lula]:  Verbo totalmente irregular de estranha conjugação;1. Ocultar ou encobrir com astúcia  e safadeza; 2. Disfarçar com a maior cara de pau e cinismo;  3. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; 4. Mentir;  5. Fingir, simular inocência angelical;  6. Usar de dissimulação; 7. Proceder com fingimento;  8. hipocrisia;  9. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsabilidade;   10. Tirar da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu);  11. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas;  12. Fraudar, iludir;   13. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios; 14. Voar com dinheiro alheio; 15, enriquecer a si, à família e aos mais chegados com dinheiro público (aí o verbete tem o mesmo significado de “malufar”, coisa que, aliás, o elemento citado acabou de fazer).