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Postado por: Carlos Henrique
Data: 18/10/2019IncompetĂȘncia
Político desabava: talvez
fosse melhor para Rondônia
um governo Expedito Jr.O racha do PSL, somado à baixaria que evidenciou o nível rasteiro do reinado de Bolsonaro, pode ajudar a população e ser um tanto mais exigente na escolha dos candidatos nas próximas eleições. Aos critérios estabelecidos em 2018 - ser contra o PT e a corrupção, não necessariamente nessa ordem, posto que se confundem, deve ser acrescido mais um, fundamental: ter competência comprovada.Ouvi, de um insuspeito observador, de considerável credibilidade nos meios políticos, um comentário desalentador sobre as perspectivas de sucesso da administração Marcos Rocha: "apesar de todas as ressalvas, talvez Expedito fosse o melhor nome". É o mais tenebroso retrato do fracasso de um governador eleito por ser "amigo de Bolsonaro", mantra do qual não consegue se desapegar, passado quase um ano da eleição.A realidade rondoniense é um governo claramente entregue ao comando da evidente inexperiência política e gritante incompetência administrativa de Júnior Gonçalves. Tudo sobejamente demonstrado em sua curta e desastrada passagem pela iniciativa privada, que contabiliza uma agência de publicidade fracassada, cuja única conta foi a de um supermercado falido.Exemplo claro de que a incompetência pode ser ainda mais danosa do que a corrupção é a Petrobras. As perdas com desvios de dinheiro apontadas pela Operação Lava Jato, giram em torno de R$ 6 bilhões. Mas a incompetência, como a manutenção eleitoral dos preços dos combustíveis para controlar a inflação causou uma verdadeira devastação. Foram pelo menos R$ 50 bilhões em prejuízos por má gestão, além da perda do valor de mercado na ordem de R$ 436 bilhões. Ou seja: se o problema fosse apenas a corrupção o país economizaria quase meio trilhão de reais.Por isso é importante colocar no balaio de males que assolam a nação a corrupção e seu parente muito mais nefasto e poderoso: a incompetência. A população terá, em 2020, a oportunidade de combater isso nas eleições municipais, já que o estado pentecostal que se instalou no início do ano vai exigir forte intervenção divina.
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