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Postado por: Carlos Henrique
Data: 29/07/2015Tragicomédia
Tragicomédia
Que me perdoe o “companheiro” Plauto, mas sua inspiração está fazendo com que nós, brasileiros, comecemos a rir do que é absolutamente trágico: uma presidente da república que só não perdeu o referencial porque jamais possuiu algum. E que, à falta de algo a dizer de positivo sobre o seu desgoverno, nos mimoseia a cada dia com um novo disparate, como que se divertindo à custa de um desespero que se alastra, propaga e grassa em meio à população. Ela agora lançou um plano de metas que não existe, mas que pode ser duplicado. Entenderam? Eu também não. Parece que somente Alamir Longo conseguiu, no poema publicado no blog de Augusto Nunes, de Veja, que aqui me permito republicar, para seu deleite.
ALAMIR LONGO
IDescobri que Vovó Dilma
Não é somente uma atleta
Pois além das pedaladas
Na sua linda bicicleta
Nossa meiga presidente
Também revelou-se poeta.II
No circo do Pronatec
A lambança foi completa
Vovó Dilma versejou
A uma plateia seleta
E ganhou tantos aplausos
Que quase saiu da meta.III
Falou como mulher sapiens
De maneira bem concreta
Foi logo dando o recado
Sempre assim, muito direta…
Como fez com a mandioca
Sua raiz predileta.IV
Da sua vertente de versos
Brotam veias de poeta
Da engenharia das letras
Vovó Dilma é uma arquiteta
Tem tanta sabedoria
Que impressiona até profeta.V
A tal de filosofia
Muita dúvida acarreta
Mas vou tentar decifrar
Da maneira mais correta
O que disse a presidente
Quando quis falar em meta.VI
Bem assim versejou ela:
“Não vamos colocar meta,
Vamos deixar a meta aberta
E quando atingir a meta”
Completou a presidente,
“Então dobramos a meta.”VII
Pois viram com que clareza
Vó Dilma falou de meta?
Quem não entendeu sua rima
Tão cristalina e direta
É um ‘coxinha golpista’