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Postado por: Carlos Henrique
Data: 12/02/2014Padre Ton
PadreTon:Ajuda, até do cãoDepois que trocou a batina pela política partidária, o deputado federal Padre Ton tem demonstrado substituir os ensinamentos do breviário pelo pragmatismo da cartilha petista. Pelo menos foi o que deixou claro na entrevista concedida ao jornalista Carlos Araújo publicada esta semana. Nela, em outras palavras, ele estabelece que sua única reserva é a posição de cabeça de chapa numa eventual candidatura ao governo do estado. De resto, segue os ensinamentos de Dona Dilma, para quem vale “fazer o diabo” para vencer eleições.Pois bem. O clérigo foi mais além: além de apoiar a candidatura do ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, ele anuncia que pode aliar-se ao próprio coisa ruim, ao negociar a indicação do vice com o ainda senador e ainda liberto Ivo Cassol, que jamais escondeu ser verdadeiro ódio aos “cumpanhêro. Vale lembrar que por diversas vezes classificou os petistas de vagabundos e preguiçosos, que somente se interessam por cargos públicos em benefício próprio. E podem anotar: o mais provável é que o evangélico Cassol aplique uma estrepidante rasteira no representante católico. Com ele não existe ecumenismo: apenas vantagem.Claro que não de pode dizer isso do ilustre parlamentar, embora , convenhamos, o uso abusivo da verba parlamentar não tenha acrescentado exatamente honorabilidade a seu currículo. Pelo menos não no de religioso. Vale esclarecer que isso nada tem de ilegal. Mas é feio abusar do dinheiro público exatamente como fazem seus colegas de partido por todo o país. O certo, contudo, é que o petista terá que fazer realmente o diabo para conseguir resgatar seu partido da lama na qual chafurda aqui e alhures.ReeleiçãoConfúcio vai manter suspenseAconselha-se aos mais afoitos, amigos ou adversários, que parem de pressionar o governador Confúcio Moura por uma definição imediata de sua pré-candidatura à reeleição. Tudo o que se tem falado por aí não passa de conversa fiada. Seu governo vai bem, obrigado, e tem todas as condições de assegurar a vitória já no primeiro turno, especialmente porque todo um trabalho cuidadosamente planejado será apresentado nos próximos meses, de forma a consolidar a forte presença governamental em todos os municípios do estado.Isto posto, pode-se perguntar por que ele não confirma a candidatura para acabar de vez com as especulações? A resposta é simples: porque isso interessa a todo os eventuais candidatos, inclusive de seu próprio partido. Menos a Confúcio. Ele não será besta de oferecer um alvo fixo aos adversários. Não enquanto puder evitar, o que será possível até às vésperas das convenções. Nem interessa abrir as comportas para os aliados, que já demonstram estar com a avidez à flor da pele.A verdade é que enquanto o mote da conversa gira em torno da possibilidade dele não sair candidato, tudo fica de bom tamanho para o governador. Afinal, a oposição está concentrada no descrédito e na credulidade do presidente da Assembleia, que paga fortunas para ser incensado na mídia eletrônica como verdadeiro estadista. Ele até desconfia que seu nome é motivo de sonoras gargalhadas até em meio aos que o adulam escancaradamente. Mas, ingênuo, prefere degustar cada minuto dos meses que lhe restam de poder.
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