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Postado por: Carlos Henrique
Data: 04/10/2013Falta vergonha
Falta vergonha no mercado:
1 – Cassol ainda mantém segurança pessoal paga pelo Governo do Estado.
2 – Senado cancela licitação de R$ 98 mil para residência de Renan Calheiros
3 – Mega fusão da Portugal Telecom com a Oi foi gestada pela turma do mensalãoO Brasil está absolutamente desabastecido de um importantíssimo produto que deveria ser de consumo obrigatório, mas que já há um bom tempo anda desaparecido do mercado: é a vergonha na cara. Parece não estar mais sendo produzida. Houve um tempo que emanava de pessoas inclusive justificadamente classificadas de “reserva moral”. Um qualificativo que caiu em desuso e só aparece por ironia, gozação ou pura sacanagem. Isso acontece em todo o país e Rondônia não consegue ficar de fora.Agora mesmo aparece por aqui uma denúncia que testemunha a absoluta desfaçatez de alguns dirigentes políticos, que insistem em colocar no mesmo bolso o dinheiro público e privado, para gastar exclusivamente o primeiro em despesas pessoais. O ex-governador Ivo Cassol continua exercendo o “direito” de manter segurança pessoal para pelo estado, apesar da Justiça, em ação popular julgada pela Juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Velho, Inês Moreira da Costa, ter anulado os efeitos da Lei Estadual nº 2.255/2010, que instituiu a velhacaria e o Decreto governamental que a regulamentou.Ivo Cassol é rico a ponto de o dinheiro sair pelo ladrão, ou melhor, entrar por ele, no entendimento do Supremo Tribunal Federal, que o condenou à prisão, inelegibilidade e perda do mandato justamente por improbidade administrativa. Mas não é capaz de meter a mão no próprio bolso para pagar pelo aparato de segurança digno de um capo mafioso. Teria medo exatamente de quê o ainda senador? De gastar seu rico dinheirinho é claro que sim, mas da população do estado, que o elegeu duas vezes governador e uma para o Senado? Ou será que o “dão” divino que arrota possuir lhe concede o direito de usar o dinheiro público indefinidamente para necessidades pessoais e a bel prazer?Senado cancela vale-refeição
milionário de Renan CalheirosO Senado suspendeu uma licitação para a compra de produtos alimentícios e de limpeza para abastecer a residência oficial do presidente da Casa, Renan Calheiros. O procedimento previa gastos de R$ 98 mil em um período de seis meses. A Casa informou o cancelamento da licitação ao ser procurada pelo portal iG para explicar os gastos previstos, para uma reportagem sobre o tema.As despesas com a casa oficial da presidência do Senado representariam um custo médio de R$ 16,3 mil ao mês com a alimentação e suprimentos de limpeza. Pela previsão inicial, em seis meses, a residência oficial do Senado estimava consumir 1,7 toneladas de carnes, peixes ou aves uma média aproximada de 10 quilos por dia. Na residência da presidência, mora apenas o presidente do Senado e sua família, composta pela esposa e mais dois filhos. É lamentável que tamanha falta de vergonha seja esquecida com o simples cancelamento da licitação. Sem punição, ele voltará à carga. É só passar algum tempo para a poeira baixar.Confirmada a mega fusão da
telefonia gestada no mensalãoMesmo com uma dívida de R$ 32 bilhões e um serviço de péssima qualidade a Oi conseguiu concretizar esta semana a fusão com a Portugal Telecom. Foi um negócio cuja gestação começou com as conversas ocultas do Mensalão, entre Marcos Valério, José Dirceu e outros personagens ilustres que ficaram milagrosamente de fora da Ação Penal 470. Oi e Portugal Telecom criam assim uma empresa transnacional gigantesca, a Corp-Co, sem um controlador definido, o que é perfeito para esconder a participação de políticos e seus parentes na sociedade.A Corp-Co nasce gigantesca em todos os aspectos. Terá receita anual de R$ 35,7 bilhões. Investimentos previstos de R4 8,6 bilhões. Mais de 100 milhões de clientes no Brasil, Portugal e demais países de língua portuguesa. O único probleminha da nova empresa é uma enorme dívida líquida de R$ 41,2 bilhões. Também é um problemaço a dívida da Oi, que subiu de R$ 25 Bilhões para R$ 32 bilhões, nos últimos 12 meses registrados até junho passado. Mas, considerando que quase todo o montante das dívidas é devido ao governo, alguém duvida que elas possam simplesmente desaparecer? Ou serem transformadas em “investimentos”?
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