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Postado por: Carlos Henrique
Data: 25/07/2013HermÃnio negocia
Operação Apocalipse
Hermínio negocia anéis
para preservar o dedoJá está clara para a rádio corredor da Assembleia a estratégia dos deputados para administrar os danos e tentar uma recuperação da casa depois do apocalipse, cujas trombetas literalmente abalaram seus alicerces. Hermínio Coelho continua subestimando a inteligência do público ao plantar especulações na mídia eletrônica através de seus narcomilicianos contratados a R$ 50 mil pela empreitada. Ele já está negociando a entrega da presidência na tentativa de salvar o mandato e, quem sabe, a tentativa de reeleição.E é bastante provável que isso aconteça, caso novas revelações da Polícia não fragilizem ainda mais a já debilitada perspectiva de vida parlamentar do falastrão. Por enquanto, apesar dos episódios anteriores da longa novela dos escândalos da Assembleia demonstrarem ser esse um caminho extremamente perigoso. O deputado arrisca-se a sair dessa história chupando o dedo que agora tenta salvar. Mas vale ressaltar, contudo, que qualquer medida que se possa adotar contra o presidente exige votos. E Hermínio ainda tem lá os seus.Isso coloca os deputados remanescentes do apocalipse em uma sinuca de bico: os votos Cláudio Carvalho, Ana da Oito e Boiadeiro seriam importantes para a consolidação da estratégia, mas isso acabaria custando a salvação dos mandatos, talvez com uma pena de afastamento temporário apenas para dar “uma satisfação à sociedade”. É um jogo. Se na contagem dos votos for permitida a cassação de alguém, então a escolha vai recair sobre aquele que tiver o menor suporte ou maior dosagem de culpa nesse cartório.Quanto ao envolvimento do governador e a necessidade de salvar seu mandato nessa história, ele só existe na cabeça de Hermínio Coelho “et caterva”. Só mesmo um imbecil vai imaginar que o titular do gabinete na número um do palácio possa ser atingido pelas “denúncias” plantadas por Rabo de Macaco e companhia.Leitora acusa blogueiroUma leitora pergunta se meus comentários contrários ao presidente da Assembleia, Hermínio Coelho são motivados por interesses pessoais, alguma frustração por não ter merecido um cargo na Assembleia. E que defendo o PMDB por ocupar uma assessoria no Partido. Posso assegurar que não. Se não houvessem tantas e tão comprovadamente expostas provas contra Hermínio eu não teria argumentos para exibir contra ele.Eu posso errar e serei o primeiro a admitir. Mas escrevo exclusivamente em defesa daquilo em que acredito. Por isso não poderia defender Hermínio Coelho. Seu discurso contra a corrupção (alheia) é mais falso que nota de trinta. Da mesma forma, mesmo que o comando regional do PMDB determinasse, não poderia defender os irmãos Donadon, embora os considere extremamente cordiais e educados e tenha a certeza de que a família não irá perder os votos que sempre manteve.Mas acredito que cada um deve pagar o que deve à sociedade pelos seus erros. Se coelho conseguir provar sua inocência, que se parar com essa conversa fiada de atacar para se defender, de atribuir aos outros as culpas que lhe cabem. E mais: de parar de acreditar que todo o mundo é burro e vai, como você, acreditar em suas lorotas.E, se finalmente Hermínio provar que não é companheiro de jogatina dos narcotraficantes, então eu serei obrigado a capitular e admitir que estava errado. Mas se a banda continuar tocando nessa direção, cara leitora, posso até imaginar o resultado, como já disse aqui repetidamente aqui: se ele escapar da cadeia, pode agradecer, pois ficará de muito bom tamanho.E MAIS:1 - Acho meio precipitado esse apoio do prefeito à emancipação política de Jacy-Paraná. Se isso acontece, o novo município vai ficar com a totalidade dos royalties das duas usinas. Para Porto Velho não vai sobrar nem os barrancos, que já terão sido levados todos pelas águas.2 - Fontes geralmente bem informadas com trânsito no governo asseguram que Confúcio Moura está preparando uma investida séria contra as usinas. Quer receber algo em torno de R$ 300 milhões em impostos devidos, sob pena de cancelamento das licenças ambientais. O governador estaria disposto inclusive a enfrentar a provável reação do Planalto.
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