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Postado por: Carlos Henrique
Data: 18/04/2013Cadeia nele
CADEIA NELE
Advogado usa debate sobre prisão e soltura para favorecer Roberto Sobrinho. Mas o MP pode produzir provas capazes de deixar o ex-prefeito de molho por um longo tempo.Não é preciso ser vidente para intuir que a queda de braço travada entre o Ministério Público e o Judiciário e a lavagem de roupa suja pela imprensa no episódio da prisão e soltura do ex-prefeito Roberto Sobrinho já está causando danos irreparáveis a ambas as instituições e somente quem poderá ser favorecido nesse tumulto será o acusado.O bom senso exige que a honorabilidade e a reconhecida seriedade dos desembargadores Walter Waltenberg Júnior, Gilberto Barbosa e Renato Mimessi não seja exposta ao julgamento irresponsável do Facebook, que me perdoem os milhares de “amigos” e eventuais leitores que ali tenho catalogados.Quem se rejubila com o episódio e faz questão de colocar mais lenha nessa fogueira absurda é o advogado Diego Vasconcelos, que defende Roberto Sobrinho. Está certo ao valer-se de todas as armas em favor de seu constituinte. Roberto Sobrinho está pleno de felicidade, enquanto as instituições são chicoteadas em público. Mas o jogo pode virar.Charutos - Circula na Internet a história de um advogado de Charlotte, NC, que comprou uma caixa de charutos muito raros e muito caros. Tão raros e caros que os colocou no seguro, contra fogo, entre outras coisas. Depois de um mês, tendo fumado todos eles e ainda sem ter terminado de pagar o seguro, o advogado entrou com um registro de sinistro contra a companhia de seguros.Alegou que os charutos haviam sido perdidos em uma série de “pequenos incêndios". A companhia recusou-se a pagar, citando o motivo óbvio: que o homem havia consumido seus charutos da maneira usual. Mas o advogado processou a companhia. E ganhou. O juiz concordou com a companhia de seguros que havia alegado ser aquela uma ação frívola.Apesar disso, considerou que o advogado "tinha posse de uma apólice da companhia na qual ela garantia que os charutos eram seguráveis e, também, que eles estavam segurados contra fogo, sem definir o que seria fogo aceitável ou inaceitável" e que, portanto, ela estava obrigada a pagar o seguro.Depois que o advogado embolsou o cheque, a companhia de seguros o denunciou, e fez com que ele fosse preso, por 24 incêndios criminosos. Usou como prova seu próprio registro de sinistro e seu testemunho do caso anterior contra ele. O advogado foi condenado por incendiar intencionalmente propriedade segurada e foi sentenciado a 24 meses de prisão, além de uma multa de US$ 24.000,00.Moral da história: cuidado com o que você faz. A outra parte também pode ter um advogado esperto.E MAIS:
1 – O presidente Hermínio Coelho jamais irá admitir, mas está devendo um favor ao Blog do CHA pela informação. A concessão de honra ao mérito ao empresário José Milton Rios, um dos acusados pela morte do advogado Agenor de Carvalho, aprovada em plenário, acabou cancelada por iniciativa do próprio presidente, que reconheceu o histórico pisoteio na bola. Ele não precisa agradecer. Basta continuar lendo. Quem sabe não possa aprender otras cositas más.2 – Agenor Martins de Carvalho advogou em defesa dos invasores expulsos, com a ajuda dos tratores da Prefeitura, do atual bairro Nova Porto Velho. Ele conseguiu no Supremo Tribunal Federal uma esmagadora sentença de 7 x 0, mandando reintegrar os ocupantes. Foi também sua sentença de morte.
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