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Postado por: Carlos Henrique
Data: 08/03/2013Escândalo
Escândalo anunciado:
Denúncia de “Veja” gera
apreensão no mercadoTUDO O QUE está por trás da compra de uma refinaria tecnologicamente ultrapassada pela Petrobrás, em Pasadena (Texas, EUA), virá à tona em uma reportagem da revista Veja cuja publicação está sendo aguardada com ansiedade, expectativa e medo, dependendo do freguês. O mercado financeiro já aguarda a divulgação de detalhes sobre o escândalo – que pode manchar a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprofundar problemas políticos que a PresidentA Dilma Rousseff já enfrenta na empresa. Mensalão e Rosegate parecerão fichinhas perto do “Petrobrasgate”, como garante Jorge Serrão, no site Alerta Total.DIZ ELE QUE Lula entra na dança por causa de personagens ligadíssimos a ele e que serão alvos por ligação com o escândalo. O caso Pasadena mexe com Guido Mantega (ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás), José Sérgio Gabrielli (ex-presidente da estatal de economia mista), Almir Guilherme Barbassa (diretor financeiro da empresa e presidente do braço internacional PFICo – Petrobras International Finance Co - que é uma das grandes caixas-pretas no sistema Petrobrás), além de Nestor Cerveró (Diretor financeiro da BR Distribuidora) e Alberto Feilhaber (que foi empregado da Petrobrás durante 20 anos e que agora é vice-presidente da Astra Oil - segundo ficha dele no Linkedin).EXEMPLO hediondo de negociata causadora de prejuízos de até US$ 1 bilhão à Petrobrás e seus acionistas, o caso já é investigado pelo Tribunal de Contas da União e tem tudo para se transformar em uma ação judicial em Nova York – movida por investidores internacionais. O ato lesivo de desgovernança corporativa já foi motivo de questionamentos de acionistas ao Conselho de Administração da companhia.O CASO Pasadena tem tudo para acabar investigado pelo Ministério Público Federal – que já estuda um processo para investigar indícios concretos de superfaturamentos na maioria dos contratos firmados na gestão Gabrielli. Os inchaços contratuais seriam as verdadeiras causas do aumento de prejuízos, perda de eficiência produtiva e consequente queda nos lucros da estatal de economia mista – que perde cada vez mais valor de mercado. Estima-se que os rombos na Petrobrás cheguem a R$ 10 bilhões.OS MAIORES alvos de superfaturamento que o MPF vai investigar são os contratos para refinaria Abreu e Lima (Rnest/PE), para o Comperj de Itaboraí, e para os questionáveis projetos de refinarias premium no Ceará e Maranhão. Também entram na investigação a lesiva compra da refinaria tecnologicamente ultrapassada em Pasadena (Texas, EUA) e o escândalo Gemini - uma sociedade por meio da qual o governo brasileiro entregou o cartório de produção e comercialização de gás natural liquefeito (GNL) a uma transnacional dos EUA).DILMA QUER sangue? Pois terá: a negociata foi fechada em 2006 na gestão de Gabrielli, quando a então chefe da Casa Civil de Lula da Silva, Dilma Rousseff, presidia o CA da Petrobrás, e foi obrigada a engolir a operação que não a agradou. Na época, Dilma teria sido contra a operação feita por Gabrielli, mas a reclamação dela de nada adiantou, já que o presidente da empresa era (e continua sendo) homem de superconfiança do chefão Lula. Esse foi um dos motivos que fez Dilma, quando assumiu o Planalto, substituir Gabrielli por Graça Foster – que agora tem um bilionário prejuízo para resolver.RESUMO da negociata: em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou a Pasadena Refining System Inc por US$ 42,5 milhões. Em 2006, os belgas venderam 50% das ações da empresa para a Petrobrás por US$ 360 milhões. Como a refinaria, defasada tecnologicamente, não tinha como processar o pesado petróleo brasileiro, belgas e brasileiros fizeram um contrato para dividir o megainvestimento de US$ 1,5 bilhão. Em 2008, como houve briga, os belgas acionaram a Petrobrás a pagar U$ 700 milhões. Perdendo a causa, a Petrobrás se viu obrigada a torrar US$ 839 milhões para assumir o controle da Pasadena.NA GESTÃO Graça Foster, a Petrobras tomou a sábia decisão de se livrar do mico texano – negócio articulado por Gabrielli e tocado por seu diretor financeiro Almir Barbassa (tão poderoso que continua no mesmo cargo na gestão Graça). Colocada à venda, dentro da política de negociação de ativos para reduzir prejuízos, a Pasadena recebeu uma única e ridícula oferta de compra de US$ 180 milhões feita pela transnacional Valero, sediada nos EUA.COMO NAS demais as operações temerárias de Gabrielli-Barbassa-Cerveró, se a venda do mico for bem sucedida, a estatal de economia mista tupiniquim amargará quase R$ 1 bilhão em perdas – o que vai afetar a já péssima remuneração dos irados investidores nacionais e internacionais. E mais: a morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pode gerar ainda mais problemas para a Petrobrás. A empresa (com 60%) e a PDVSA (com 40%) firmaram um acordo, em 2005, para a construção, em Pernambuco, da Refinaria Abreu e Lima, projetada para processar óleo venezuelano e óleo do Campo de Marlim, na Bacia de Campos, em partes iguais. Problemaço é que a Venezuela não pôs um centavo na obra, que começou em 2007 com previsão de custar R$ 4,75 bilhões, mas que só deve ser concluída a um custo 10 vezes maior do que a estimativa inicial.MIGUEL DE SOUZADEVE TER se considerado um gênio o imbecil que se ocultou na identificação de “assessoria” para publicar nota no site Rondônia ao Vivo contra a nomeação de Miguel de Souza para o cargo de adjunto da representação rondoniense em Brasília. Embora nem mesmo em seu claramente limitado raciocínio o pascácio tenha conseguido desconhecer a capacitação técnica de Miguel para o cargo, ele preferiu, para agredir o governador Confúcio Moura, destacar as mal sucedidas investidas eleitorais de Miguel. Como se Confúcio estivesse preocupado em cabalar votos ao nomeá-lo.A VERDADE é que a publicação revoltou até mesmo adversários políticos do governador e de Miguel. Não se pode desconsiderar o muito que ele pode fazer pelo estado em Brasília, onde é conhecido – e respeitado – em todos os Ministérios, especialmente nas áreas que efetivamente fazem as coisas andar, que são os escalões técnicos intermediários, pelos quais Miguel de Souza aprendeu a trafegar com desenvoltura tanto como deputado federal como na condição de diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT. Isso porque ele é reconhecido e respeitado como o técnico altamente capacitado que é.SE NÃO ACREDITA naquilo que Miguel de Souza possa fazer em benefício do estado no desempenho de suas novas funções, o idiota que produziu o texto deveria pelo menos dissimular sua ignorância e buscar informações sobre o trabalho que Miguel de Souza fez no estado, desde quando, como presidente da Fiero, bancou a ideia da Saída para o Pacífico, hoje realidade. Ou quando criou o Idaron. Foi emenda sua, como deputado federal, que possibilitou o início das obras de duplicação da BR-364 e a construção da ponte da avenida Farquar, que beneficiou o bairro Nacional e região.TAMBÉM SÃO de Miguel os projetos da reforma da BR-354, de Vilhena à divisa com o Acre, da reforma e melhoria da BR-425, das pontes sobre o rio Madeira e da ponte Brasil-Bolívia, em Guajará-Mirim. Graças ao projeto de Miguel foi possível viabilizar o asfaltamento da BR-429, hoje quase concluído, assim como têm sua assinatura os projetos dos viadutos lamentavelmente não concluídos, não por falta de recursos, mas de competência da Prefeitura. E os projetos do anel viário de Porto Velho. Tudo isso foi inserido no PAC por Miguel de Souza, de cuja decisão dependiam investimentos de bilhões de reais no estado. Nem por isso, contudo, ele deixou de ter ficha absolutamente limpa. Miguel não usou os muitos cargos públicos que ocupou para enriquecimento pessoal. Está aí a razão de seu insucesso eleitoral: ele não foi candidato a prefeito de Porto Velho por uma só razão: faltou dinheiro.
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Nome: Ricardo Maia08-03-2013 12:03
Comentario: Infelizmente, Como de hábito , em nada ou pouco Resultará a Divulgação mais esse escândalo PETISTA, a não ser evidentemente, o Grande prejuízo para a Classe Trabalhadora e A grande massa de brasileiros que terá que pagar mais caro pelos combustíveis , já que os investidores, Diga-se “especuladores” Jogam com capital Subjetivo que nunca os pertenceu e que figura apenas nos Dígitos dos mercados Derivativos internacionais. Por fim o PT e seus asseclas estão Realizando seus Intentos Sórdidos de vender a maior empresa multinacional brasileira de história, o próximo passo será a exploração de Toda riqueza do Subsolo brasileiro e estará Concluída a falência do país e Fortuna dos corruptos que Poderão viver em qualquer outro lugar do planeta assegurada. Enquanto alguns Insistentes brasileiros tentarão a sorte por aqui em plantações de arroz , Coca ou Vendendo suas filhas(os) para estrangeiros, tal qual o Camboja, Vietnã ou indonésia