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Postado por: Carlos Henrique
Data: 29/11/2012Sai daí Baú!
SAI DAÍ BAÚ!
Conselho de Roberto Jeferson a Zé Dirceu é
perfeito para orientar Denis Baú, da FieroÉ no mínimo curiosa a obstinação com a qual Denis Baú insiste em permanecer à frente da Federação das Indústrias de Rondônia, cargo (pelo menos oficialmente) não remunerado – vale assinalar. Ele contraria a vontade expressa da maioria dos sindicatos que integram o sistema. Contraria os princípios mínimos de conduta ética na tentativa de levar em frente uma eleição comprovadamente irregular. Vai contra até mesmo sua postura pessoal, posto que reconhecido como empreendedor competente.
Ele contraria sua autoestima e o respeito de sua família e amigos ao se permitir esculhambar diariamente na imprensa. Contraria os próprios interesses, na medida em que permite descerem ladeira abaixo em direção ao desastre os empreendimentos de sua empresa, por absoluta falta de um timoneiro. Tudo isso apenas por vaidade pessoal? Pelo poder efêmero e concedido que lhe confere o cargo? Não dá para acreditar. Existe seguramente muito mais em jogo nessa panela.
Denis Baú, geralmente cordato, está literalmente transtornado e agressivo. Argumenta em sua defesa ter sido reeleito pela maioria dos sindicatos filiados, pelo apoio da maioria dos presidentes. Mas são 21 os sindicatos patronais com direito a voto, 11 dos quais representam contra Baú na Justiça do Trabalho. Que maioria então é essa? A conta definitivamente não fecha. Não seria mais sensato ele pegar o boné, dizer à secretária um singelo “vou ali” e nunca mais nem passar perto da Fiero? O que ele poderia perder que já não tenha perdido? Se pular fora ele recupera, pelo menos em parte, sua dignidade. O que, consideradas as circunstâncias, estará de muito bom tamanho.
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RECEBI há alguns dias novo e-mail de meu recente leitor, Terêncio Góes, de Ji-Paraná, mas em função de algumas circunstâncias me vi obrigado a retardar a publicação, ao contrário do que normalmente faço, falha que procuro corrigir agora. Estou certo, porém, que o missivista virtual, embora agora claramente mais calmo, não ficou satisfeito com as respostas a seus questionamentos.
Fico na expectativa de encerrar de vez o assunto e não mais ocupar com ele a paciência de meus poucos leitores. Observo que não trabalho no Estadão desde o fim de 1984, mas mantenho excelente relacionamento com o jornal, assim como em todas as demais empresas de comunicação de Porto Velho. Como no caso da um tanto irrefletida correspondência anterior, reproduzo o texto exatamente como recebi. Vamos lá:
TERÊNCIO - Senhor CHA. Fico lisonjeado em ser tema de uma das suas publicações. A satisfação foi tamanha ao me dar conta que fui criticado. Já que pude ver que você acaba fazendo isso com varias pessoas integras e de boa índole.
Não diria que você foi feliz em não poder ter passado pelo mesmo que eu. Tive seis anos estudando no exterior (Cuba), onde pude adquirir experiência única tanto na vida pessoal quanto profissional. Foram vários momentos de superação onde perdi o meu pai quando me restavam 2 anos para concluir o meu curso. Após concluir a faculdade veio a batalha de revalidação onde é algo justo e necessário a todos que se submete a isso. Foram vários episódios que para conta-los seria necessário paginas e mais paginas. Desde passar 4 dias dormindo no aeroporto de Caracas por não poder embarcar pra Cuba por estar passando um furacão naquele momento na Ilha. Até ter que dormir 7 dias na fila em frente da UFC para conseguir minha simples inscrição para o processo de revalidação. Passei por situações extremas que uma pessoa as vezes pode não ter que experimentar ao longo de toda uma vida. Por tudo isso acho impossível após tantos perrengues alguém assim carregar consigo um “Elitismo” como você mesmo mencionou!
Sou filho dessa terra e nascido em 1983. Faço parte das pessoas que age com a amor e respeito a esse lugar. Tenho esperança também que um dia Rondônia possa ser reconhecida nacionalmente não só pelos escândalos ou catástrofes. Por isso acho que o primeiro passo para essa conquista já foi dado com pessoas como o Senador Acir em evidencia no estado, na mídia nacional e internacional.
Passei a ter algumas respostas que gostaria saber a seu respeito só pelo simples fato de saber que você trabalha ao longo de todos esses anos no Jornal o Estadão. Também deve ter presenciado aquele episódio de um suposto atentado que até hoje também não foi esclarecido contra o seu chefe( Mario Calixto) onde o carro dele foi alvejado de tiros e ninguém encontrou nenhum indicio dos mandantes. O mesmo que se encontrava foragido até pouco tempo e foi preso em Brasília.
Sou do tipo que acha que a política não deveria ser um meio de vida. Em Rondônia as vezes você ser bem sucedido profissionalmente e não ser um político de carteirinha, do tipo daqueles que necessita dela para sobreviver é quase um crime!
Não consigo entender que muitos possam criticar quando essa sensação de justiça chega mesmo que tardia, onde um candidato (Expedito) que cometeu compra de votos em uma eleição passa a se fazer de vitima. A única vitima é o eleitor e a população que depois vai ter que pagar muito caro pelos votos que foram comprados. A questão não é quantidade de votos que foram comprados mas sim a intenção e só o fato de agir de má fé antes mesmo de assumir o seu cargo e chegar ao poder. Até por que antes de uma eleição o canditado que esta realizando compra de votos, ele não imagina a diferença de votos que vai existir para ele ganhar ou perder do seu oponente! O que podemos esperar de uma pessoa dessa ou depois como reivindicar algo ?!
Não poderia deixar de reverenciar o “Santo Google”, que lá podemos obter varias informações desde os concursos e provas que uma pessoa fez até aquela teoria de “quem veio primeiro o ovo ou a galinha. “
Obs: Que nossas conversar possa continuar sendo saudáveis!