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Postado por: Carlos Henrique
Data: 09/09/2015Nova 364
Nova 364 antecipa
obras do Arco NortePresidente do Consórcio quer tirar comboios de bitrens do centro urbano de Porto VelhoArtigo que publiquei em 28 de fevereiro no Blog do CHA apontava providencial alternativa conquistar a opinião pública para o projeto de concessão da BR-364 seria a antecipação das obras do antigo arco norte do anel viário de Porto Velho. O desvio, de 34,5 km a partir do entroncamento com a BR-364 no km 693, pretende tirar o tráfego pesado do centro urbano da capital, mas a precariedade do trecho, que espera há pelo menos uma década pelo asfaltamento, não atrai os caminhoneiros.Com o título “Para ilustrar as vivandeiras: uma contribuição ao debate sobre concessão da BR-364”, o artigo defendia o leilão da rodovia, contra as investidas oportunistas da bancada federal rondoniense: “Os insistentes, intempestivos e inócuos pedidos de adiamento do leilão insistem em privilegiar a discussão do acessório, para propor novas audiências públicas e condenar a cobrança de pedágio”.“Ninguém falou – continuei - sobre a trafegabilidade da rodovia, que há muito já atingiu a exaustão, com tendência a piorar. Pelas contas do Ministério dos Transportes, perto de 12 milhões de toneladas de carga trafegaram por ela em 2024. Para este ano, a se confirmarem as projeções do agronegócio, a produção deverá crescer perto de 10%. Isso vai elevar para 13,2 milhões de toneladas o volume transportado pela rodovia. Isso é carga para 231,58 mil caminhões tipo bitrem, cada um com 57 toneladas de grãos”.“De qualquer forma – observei - imagino que uma negociação bem conduzida possa resultar em alterações no cronograma de obras estabelecido no projeto original da ANTT. Como, por exemplo, antecipar a conclusão do Arco Norte. O contrato prevê prazo até o sexto ano de vigência, mas o presidente Wagner N. Martins Jr., do Consórcio Nova 364 já anunciou sua disposição de obedecer ao que sinaliza estudo da Esauq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP.Em texto que publicou no Linkedim, Wagner Martins diz que “Estudo da Esalq sinaliza a urgência dos avanços na intermodalidade do transporte para o agronegócio, uma demanda explicitada no Arco Norte, do qual o terminal hidroviário do Rio Madeira, em Porto Velho, faz parte. Neste particular, a Rota Agro Norte, assumida pela Nova 364, vai revolucionar a dinâmica do transporte de grãos na chegada até o porto.Hoje, a infraestrutura é bastante precária e os caminhões enforcam o trânsito em uma rota da BR-364 no município que compromete também a eficiência dos serviços de saúde do município “- disse ele, em referência ao acesso à região do Hospital de Base. - “Por isso” – continua ele – “as obras de acesso ao Porto Novo são tão aguardadas. Serão 34,5 km de construção de pista que compreendem o Expresso Porto do entroncamento com a BR-364, no km 693, interligando a Estrada Penal RO-005 e o Terminal Bertolini Cujubim e o Terminal Amaggi”.“A produção de grãos, principal demanda do porto que tem a BR-364 entre as rotas principais na região Norte, não para de crescer. E a velocidade dos investimentos na infraestrutura logística não tem acompanhado esta evolução, um fator limitante para alavancar ainda mais o agronegócio e potencializar investimentos locais. O cenário é desafiador se considerarmos que 69% da carga de soja são movimentados por caminhões”.
O presidente do Consórcio Nova 364 observa que “Em 13 anos, a participação dos caminhões no abastecimento de portos foi de 45% para 54%. Nesta mesma base, as exportações de soja, milho e farelo pelo Arco Norte subiram a um patamar exponencial, de 12% para 35%, o que evidencia a representatividade da BR-364 como um dos corredores vitais para a exportação de grãos”.
“Diante deste sucesso, a Esalq sugere a importância de investimentos nos eixos rodoviários, o que inclui as vias secundárias de acesso. Lembro aqui que, além do Expresso Porto tão aguardado, serão investidos R$ 12,8 bilhões pela Nova 364 não só em obras de ampliação de capacidade, entre duplicações, faixas adicionais e dispositivos, mas também em um suporte operacional que hoje faz muita falta para o caminhoneiro, muitas vezes, deixado à própria sorte quando para na rodovia falha mecânica”.

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