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Postado por: Carlos Henrique
Data: 03/01/2013Imobilismo
Governo Confúcio:
IMOBILISMO OU EXCESSO DE ZELO?
Voz corrente em todos os rincões do estado, parece haver efetivamente uma certa anomia – termo bastante apropriado, cunhado por Émile Durkhein em “O Suicídio” - especialmente na tomada de decisões. O que pode ser visto pelos que confiam na capacidade gerencial do governador como um rigor exagerado, ou excesso de zelo, é festejado pela oposição como absoluto imobilismo ou, como já disse o capadócio presidente da Assembleia, Hermínio Coelho, uma evidência que o governo é “broxa”, assim mesmo, com todo o teor ofensivo, desrespeitoso, pejorativo e chulo que a palavra contém.
A agressão, na opinião de advogados, não pode ser deixada à conta da já comprovada irresponsabilidade do falastrão. Exige uma rigorosa providência, se não na esfera legislativa, por atentar contra um mínimo decoro parlamentar. Ou, pelo menos, – uma ação judicial por calúnia, que envolveria, inclusive, todos os veículos que divulgaram suas declarações, considerando que nossos deputados não são exatamente exigentes a esse ponto, como ficou demonstrado nas penalidades impostas aos deputados associados a Valter Araújo.
A VERDADE, contudo, é que o mesmo risco que corre o pau, corre o machado, como costumava dizer o governador Jerônimo Santana. Ou, para usar outro dito popular, tanto vai o pote à bica que um dia fica. Mesmo com a inação de Confúcio Moura, o presidente da Assembleia acabou tropeçando em sua própria e desmensurada língua. Em artigo publicado dia desses, Valdemir Caldas, disse que Hermínio tomou gosto pela coisa. Disse que “como ninguém no governo dignou-se a enfrentá-lo, Coelho sente-se à vontade para continuar batendo, não somente em Confúcio, mas em qualquer membro de sua equipe”.
O articulista escreveu que “Coelho voltou a espinafrar o governador. Dessa vez, mais contundente. Com um discurso parlamentar vazio de conteúdo, mais tagarelice do que eloquência e convicção de propósitos, Coelho acusou o governador de ser o chefe da quadrilha desmantelada pela operação Termópilas da Polícia Federal e, de quebra, ainda lançou dúvida sobre a conduta do vice-governador Airton Gurgacz, a quem o chamou de ‘PC Farias de Confúcio’. Sobre seus colegas, apanhados pela PF, durante a Termópilas, nenhuma palavra”.
A INCLUSÃO do nome do diretor do Detran teve o condão de colocar o gabinete de Hermínio em alerta vermelho. A ponto do diretor da Assessoria de Imprensa da Assembleia, Paulo Ayres, ter sido forçado a publicar nota dizendo que o presidente não disse o que foi dito, ou publicado. Que Hermínio nada falou sobre o diretor do Detran e que as acusações foram todas elas dirigidas ao cunhado do governador, também Assis, mas não o patriarca Gurgacz. Só faltou dizer, mas deixou implícito, que Airton é seu aliado e que, portanto, não poderia insultá-lo.
É claro que Hermínio Coelho falou do vice-governador. Quando classificou de “broxa”, referiu-se ao governo do estado, não à pessoa do governador. E em assim sendo, não teria como excluir o Detran, importantíssima autarquia, dotada de orçamento milionário, da qual Airton Gurgacz é diretor e, portanto, ordenador de despesas. Se há corrupção em todo o governo, então ela também anda por lá. E seu diretor é igualmente “broxa cardíaco, daqueles que nem podem tomar Viagra”, como declarou.
O certo é que se alguma aliança existe entre Coelho e os Gurgacz, ela precisa ser repensada
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Nome: rvygocbapim25-05-2015 23:05
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